As cores estão presentes em diferentes aspectos da vida e são protagonistas em manifestações únicas, como arte, cultura, moda, cinema, dança, teatro e outras tantas intervenções comportamentais e humanas. Baseada neste forte impacto das nuances em nosso senso criativo, a Suvinil apresenta a paleta Pantanal, curadoria de 10 tonalidades em perspectivas inéditas para a coleção ‘Brasil Em Cores’.
Resultado de uma concepção colaborativa com o Ateliê Mattricaria, “Brasil Em Cores” é uma cocriação inspirada nas pesquisas sobre plantas tintoriais do Brasil. A parceria transformou este profundo conhecimento de saberes, culturas e histórias em pura inspiração. Tudo isso, em uma homenagem ao Brasil, com objetivo de expandir o olhar das pessoas sobre suas origens, ampliando as possibilidades de harmonizações acerca das tonalidades.
“O estudo traz seis paletas de cores, divididas com base nos biomas que o Brasil apresenta. Com isso, conseguimos contar histórias regionais por meio das cores que representam cada território. E com Pantanal não foi diferente: os tons escolhidos refletem as características da região, bem como seus rios, vegetação, tonalidades, matérias-primas, texturas e cultura como um todo”, explica Sylvia Gracia, Coordenadora de Marketing – Cor e Conteúdo na Suvinil.
Nesta conexão que reúne cor, territórios e expressão artística, a paleta Pantanal, composta por: Vento Gélido, Granito, Favo de Mel, Terra Arada, Nanquim, Patativa, Hêna, Bordô, Sândalo e Caule, derivadas de plantas tintoriais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados do Centro-Oeste que compõem a região, reflete a cultura do território, com todas as suas particularidades.
“Uma das combinações recebe o nome de Vitória-Régia, planta aquática que produz a maior flor das américas e que tem forte presença no Pantanal, em razão de ser uma planície inundada”, conta a pesquisadora e entusiasta das cores Maibe Maroccolo, do Ateliê Mattricaria. “Com a nossa pesquisa sobre plantas tintoriais, conseguimos extrair os pigmentos grafite e chumbo, representados por Nanquim e Patativa”.
Já Eucalipto, um gênero de planta que está presente no Brasil inteiro, inclusive no território pantaneiro, apesar de ser nativo da Austrália, também faz parte da paleta, o que reforça a amplitude de nossa biodiversidade vegetal, considerada a maior do planeta. As combinações também formam a espécie Alcaçuz, de onde saem muitos doces, pois através dela é possível extrair açúcar; além de Aroeira, que é uma árvore forte, muito utilizada na fabricação de móveis; e a Imburana, planta medicinal muito empregada por meio da extração de seu óleo e com o chá de sua casca, considerado um tônico cicatrizante.
O time de especialistas da marca também aponta algumas sugestões de combinação com as cores da paleta, como no caso do projeto acima assinado por Nicholas Oher e Paloma Bresolin, da OHMA, e que foi desenvolvido para mãe e filho nascidos em Cuiabá, capital do Mato Grosso. O espaço reúne as principais referências pautadas nas vivências e cultura local, com cores que expressam as riquezas regionais, destacando: barro, sol, águas, fauna e flora.
“Poder trazer cores dessa paleta em nosso projeto foi gratificante, pois os tons dizem muito sobre os elementos do Pantanal, como o barro mais avermelhado, e rios mais escuros, que puxam para uma nuance mais fria”, conta Nicholas. “Favo de Mel, por ser uma cor calorosa e terrosa, ganha destaque nesse projeto que realizamos”. Para contrastar e trazer equilíbrio para o espaço, foram usadas Vento Gélido e Granito, que também transmitem sensação de conforto, solidez e bem-estar.
Para chegar nesse resultado, os profissionais da OHMA também se basearam em questões mais literais, que pudessem expressar a personalidade da mãe e do filho. “As cores calorosas representam a mãe, que pediu para que fosse criada uma harmonia mais quente em todo o projeto, reforçando a importância da maternidade, já os tons mais frios, que permeiam entre o cinza claro e escuro, dizem sobre o filho, Conrado”, conta Nicholas. Além disso, elementos como o espelho, que traz o desenho do fruto do caju, típico da região do Mato Grosso, o linho, um tecido natural que está presente nas almofadas e objetos de barro e de palha, colaboram para a harmonização dessa atmosfera.
A Suvinil baseia suas criações em movimentos da sociedade e na busca de seus consumidores, identificando rotas comportamentais ligadas ao momento. Sylvia acredita que a transformação está totalmente conectada ao conhecimento, e que com a paleta Pantanal, assim como as outras exploradas em “Brasil Em Cores”, ressaltamos as riquezas do nosso país e de suas regiões tão diversas.
Para a marca de tintas, o estudo trata-se de uma coleção perene, que estará disponível por tempo ilimitado para que todos possam conhecê-la e usá-la de forma livre, espontânea e autônoma, compondo harmonizações, redescobrindo territórios brasileiros e vivenciando essa diversidade tão rica e plural. “A coleção é uma forma das pessoas terem um novo olhar sobre cores já conhecidas e suas possibilidades de combinações para cada paleta, como a do Pantanal”, finaliza Sylvia.
Para conferir essas e outras ações criativas da Suvinil, acompanhe seu perfil no Instagram @tintas_suvinil e se inspire com muita cor e histórias diversas no Pinterest da marca.
Foto: Divulgação