Imagens registradas por câmeras da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e divulgadas nas páginas da Feena mostram a onça parda em uma das trilhas do local. “Essa onça-parda (suçuarana) está marcando seu território”, destacou a publicação de sábado (30)
Outros registros
Na noite de 14 de março deste ano uma onça-parda também foi flagrada, desta vez em uma rua perto da Floresta Estadual Edmundo navarro de Andrade. Um vídeo também foi feito e publicado nas redes sociais. Na data, a Polícia Militar Ambiental confirmou que o animal vem aparecendo com frequência na região. “Tal fenômeno vem ocorrendo com certa frequência em vários municípios e um dos motivos pode ser a invasão do homem ao habitat natural do animal, por meio da expansão da malha viária e a supressão de matas nativas, forçando os animais a buscarem alimento nas cidades”, comunicou em nota. A PMA destaca que cuidados também dever ser tomados para evitar atropelamentos em estradas e rodovias próximas às matas onde possa haver incidência desses animais. Salienta ainda que a captura ou abate pode configurar infração administrativa e crime ambiental.
Em uma outra publicação de 2020, a direção da Floresta esclareceu. “A onça-parda (Puma concolor), também conhecida como suçuarana, é o segundo maior felino das américas e o mais bem adaptado aos diferentes tipos de ambientes, perde em tamanho somente para a onça-pintada (Panthera onca). Este animal é um carnívoro de hábito solitário e territorialista, se alimenta de uma grande variedade de presas conforme a presença delas no ambiente. O tamanho populacional efetivo da onça-parda foi calculado em 4.000 indivíduos no Brasil, sendo que para o bioma Mata Atlântica, seu tamanho populacional efetivo é menor que 1.000 indivíduos. (ICMBIO, 2013). Na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, temos o privilégio de receber a visita de algumas dessas celebridades já que, devido à sua grande área de vida, elas devem percorrer diversas áreas da região”.
Um outro registro, mais recente, que também pode ser conferido nas páginas da Feena, mostra uma Tamanduá-Mirim e seu filhote sendo carregado nas costas. As imagens foram feitas por Gabriela Duckur Cristofoleti que teve o privilégio de ver a cena dos animais.
Polícia Ambiental
A orientação da Polícia Ambiental é para que as pessoas evitem qualquer aproximação e contato, mesmo o ataque ao homem ser raro, pois o animal tende a fugir e se esconder. Em situação de risco, Corpo de Bombeiros (19) e Polícia Ambiental (19-3522-1260) podem ser acionados para a captura dependendo o local em que o animal estiver.
Por Redação DRC / Foto: Reprodução Rede Social