Era por volta de 6h30 da manhã de terça-feira (25). Trajano Aparecido de Lima, de 52 anos, como faz todos os dias, seguia de motocicleta para o trabalho, mas foi surpreendido no meio do caminho. Acabou sofrendo um acidente e o motivo, segundo o condutor, foi um buraco na via, no meio do asfalto.
Resultado: teve ferimentos, principalmente na perna, danos no veículo e, ainda, afastamento de uma semana do trabalho. “Eu caí com minha moto. A rua estava movimentada e um outro motociclista acabou tendo queda também, porém, ele não se machucou”, contou o técnico em laboratório.
Ele diz que a sorte foi que sempre dirige com cuidado e em baixa velocidade. “Nasci de novo, cai na frente do ônibus que estava parado pegando passageiros, caso contrário, poderia até ter morrido”, afirmou. Trajano fez Boletim de Ocorrência para registrar o acidente.
SANTA CLARA II
Em outro ponto da cidade, moradores demonstram indignação e cobram providências para buracos que tomam conta da via. A cratera já atinge ambos os lados da Rua M-3 com as avenidas M-51 e M-53. “O bairro é novo e já está nesta situação. Muito triste, pagamos IPTU e não temos retorno”, desabafa a moradora Ingrid Lorena Oliveira.
O aposentado José Furquim, que mora próximo, se surpreendeu com a cratera. “Um absurdo, só está aumentando. A qualidade do asfalto é péssima. Um joga para o outro”, disse.
Segundo os moradores, o problema já se arrasta há muito tempo e a solução não chegou, dificultando e oferecendo riscos para quem passa pelo trecho. “Perigoso para as crianças. Aqui tem muitas chácaras também e prejudica os contratos dos proprietários”, diz Lorena.
Eles relatam ainda outras consequências. “Os buracos sempre estão com água parada, além de tudo, risco para saúde por causa da dengue. A gente sempre é alertado que temos que ter cuidado, mas na rua fica assim. Fico indignada mesmo”, alega Lorena.
Segundo o aposentado Cicero dos Santos, o problema se arrasta há oito meses, desde que foi implantada a linha do coletivo. “O asfalto foi cedendo cada vez mais e o buraco aumentando, já solicitei várias vezes na prefeitura para vir arrumar, mas, até agora, ninguém compareceu. A gente paga os impostos tudo em ordem, mas quando vai pedir alguma coisa, jamais é atendido”, relatou.
O Diário solicitou um parecer da prefeitura quanto ao cronograma dos serviços de tapa-buracos e aguarda resposta.