No total, 17.835 análises laboratoriais de amostras de esgoto coletadas nos principais pontos do sistema de esgotamento sanitário do município foram feitas em 2021. Essa foi a quantidade de ensaios analíticos realizados pela concessionária BRK, responsável pelos serviços de esgoto em Rio Claro, para controlar e garantir a eficiência do esgoto tratado na cidade.
Análises físico-químicas e microbiológicas são feitas continuamente pela concessionária a partir de amostras de esgoto coletadas do efluente (esgoto) bruto e tratado, dos corpos receptores (rios e córregos) a montante e jusante (antes e depois do ponto de lançamento do esgoto tratado) e em atividades de monitoramento de córregos, além de avaliação dos efluentes industriais lançados em rede de coleta de esgoto.
As equipes laboratoriais analisam 23 diferentes parâmetros, que vão desde temperatura, pH e oxigênio dissolvido até a verificação quanto a presença de fósforo, nitrato e amônia nas amostras.
“Os procedimentos analíticos adotados em nossos laboratórios são embasados em metodologias reconhecidas, com controle rigoroso da qualidade dos processos”, afirma Pamella Cavalli Rodrigues, responsável pelos laboratórios da BRK em Rio Claro.
O desempenho dos laboratórios da concessionária foi, inclusive, classificado como “EXCELENTE” na 147ª edição do Programa Interlaboratorial Proágua Ambiental (PIPA), ocorrida em agosto de 2020. Isso significa que as análises atingiram resultados muito próximos aos valores designados pelas amostras do PIPA, demonstrando alto nível de confiabilidade.
O monitoramento da qualidade das águas dos rios e córregos do município é realizado há mais de dez anos, desde março de 2011. O trabalho é dividido em três grupos de corpos hídricos – Ribeirão Claro, Rio Corumbataí e Córrego da Servidão, e seus respectivos afluentes. A atividade é desempenhada sempre por dois funcionários da equipe de laboratório da concessionária que, em cada ponto de monitoramento, faz a coleta de 500 ml da água para análise de pH, turbidez, condutividade, temperatura e níveis de oxigênio – OD (oxigênio dissolvido) e DQO (demanda química de oxigênio). Com análises iniciais realizadas no próprio local e, posteriormente, em laboratório, avalia-se as condições de qualidade da água e, em caso de qualquer alteração, inicia-se, de imediato, as buscas pela origem da eventual ocorrência.
Todo esse trabalho de análise e de monitoramento contínuo e rigoroso dos processos de coleta e tratamento de esgoto adotado na cidade ocorre para que a operação do sistema resulte em impactos positivos ao meio ambiente e à toda comunidade, além da alta eficiência do esgoto tratado.
“Rio Claro se tornou referência em qualidade do esgoto tratado. Todas as oito estações de tratamento do município hoje atendem e superam as exigências legais, sendo acompanhadas e monitoradas pelos órgãos competentes; Agência Reguladora (ARES-PCJ) e CETESB, dentre outros”, comenta Alexandre Leite, gerente de operações da BRK.
“Nossas equipes atuam comprometidas em levar o saneamento para além do básico. E o cuidado rotineiro nas análises laboratoriais contribui com esse propósito”, conclui o gerente.
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