O primeiro levantamento deste ano para a Análise de Densidade Larvária (ADL) de Rio Claro foi concluído nesta semana pela Fundação Municipal de Saúde, com resultado de 3,66. Este índice, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde, aponta situação de alerta para a dengue no município.
“Todos devem fazer a sua parte no controle da doença e, neste período de chuvas com os números apontando situação de alerta, aumenta a responsabilidade de cada um de nós”, observa Giulia Puttomatti, presidente da Fundação Municipal de Saúde.
Para o levantamento, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses visitaram 2.462 imóveis, coletando amostras para análise. O trabalho foi realizado de 10 a 21 de janeiro. O índice anterior, de outubro, foi de 0,60, situação satisfatória.
“Essa análise é importante para mapear a situação do município e nortear as ações de combate ao Aedes aegypti”, pontua Pedro Buzzá, chefe do CCZ.
Com as chuvas a quantidade de água parada aumenta e o calor pode acelerar o ciclo do mosquito, fazendo com que as larvas desenvolvam-se mais rapidamente.
“O trabalho preventivo vem sendo feito, e é importante que a população também esteja engajada na eliminação dos criadouros, que é a principal medida preventiva”, observa Valdirene Bordin, responsável pelo setor de combate a endemias do CCZ.
Boletim da Vigilância Epidemiológica desta quinta-feira (27) registrou quatro casos de dengue em Rio Claro, totalizando sete neste ano. Além da dengue, o Aedes transmite chikungunya, zika vírus e febre amarela, e o município não teve casos destas doenças neste ano.
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