O horário de verão sempre gerou controvérsias.
Uns gostam, outros não. Aqueles que não gostam, terão menos dias de sofrimento nesta temporada.
Em 2018, será aplicado pela primeira vez o decreto presidencial que empurrou de outubro para o primeiro domingo de novembro – dia 4 – a mudança nos relógios. No ano passado, por exemplo, quando ainda valia a regra do terceiro domingo do décimo mês, começou em 15 de outubro.
No dia 4 de novembro próximo, os relógios serão adiantados em uma hora em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, e no Distrito Federal.
Durante o horário de verão, mais longos são os dias e, com isso, as pessoas e empresas podem aproveitar mais a luz do sol sem ter que recorrer à energia elétrica. É por conta disso que a alteração não vigora nos Estados do Norte e Nordeste.
O encerramento desse horário de verão está programado para o dia 16 de fevereiro. Em comparação com o do ano passado, terá 21 dias de duração a menos.
A mudança
O governo resolveu mudar as regras do horário de verão depois de um processo em que se discutiu até mesmo extingui-lo, a partir de dados do Ministério de Minas e Energia que apontavam uma efetividade decrescente da medida para economizar eletricidade.
Ao longo do tempo, estados que participavam, como a Bahia, decidiram ficar de fora do horário de verão – o sistema é eficaz apenas em regiões mais distantes da linha do Equador. Atualmente, os relógios são adiantados em uma hora em dez Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.
O objetivo primordial do horário de verão é intensificar o uso da luz natural em relação à artificial. Quando os relógios são adiantados em uma hora, espera-se uma queda da concentração de consumo de energia no horário entre 18 e 21 horas.
Com isso, ocorre um achatamento da curva de consumo, com um menor carregamento nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição de eletricidade.
Como se adaptar
Há pessoas que não sentem nenhuma interferência em seu organismo. Porém, em outras pessoas, que podem levar até sete dias para se adaptar, podem sentir mal-estar, dificuldades para dormir, sonolência diurna e alterações de apetite. Confira dicas para diminuir o impacto:
•Durma com a janela aberta para que a luminosidade natural ajude a despertar mais cedo.
•Mantenha os horários de refeição, independentemente da fome.
•Escureça os ambientes após o jantar.
•Procure manter horários fixos para dormir e acordar.
•Evite usar equipamentos eletrônicos antes de dormir.
• Aproveite as horas a mais de sol para fazer exercícios.