Completaremos no mês de dezembro deste ano, dois anos de provações,onde fomos bombardeados por esse devastador vírus que tragicamente ceifou a vida de milhões de pessoas, independente da crença, do poder aquisitivo, onde, ter um plano VIP do Albert Einstein em vez de ter acesso apenas ao Sistema Único de Saúde (SUS), pode ter dado um pouco mais de conforto, mas não trouxe de volta a vida de muitos infectados por este mal.
Sabemos da dor no peito de milhões de pessoas que perderam seus entes queridos e que essa dor os acompanhará pelo resto de suas vidas, mas temos que unir forças e aos poucos superar esta perda.
Em dois anos tivemos um aumento significativo de pessimistas alimentados pela mídia sensacionalista, na qual, operando o emocional das pessoas, preocupados em alertar as pessoas quanto ao contágio e as formas de prevenção, mas na verdade estavam ou ainda estão promovendo o pânico, desestimulando os menos favorecidos e empoderando os marajás e políticos de carteirinha que se esconderam atrás do vírus, mas continuam surrupiando o povo.
Vamos calibrar nossa balança emocional, pois todos nós sabemos que a dose difere o remédio do veneno, portanto, vamos quebrar esse pessimismo fincado em nossas mentes e dar um basta nesta pandemia de más notícias.
Experimente se desligar um pouco do mundo virtual, onde os mais sábios são aqueles que mais entendem de infectologia e onde milhões de pessoas viraram profissionais de saúde da noite para o dia, e de nada serviu, pois o cerne de todo esse mal está na mente dos perversos.
Esse vírus não trouxe só desgraça, ele também despertou o lado humano de pessoas desacreditadas, sem esperança, e que perceberam que são mais fortes que a dor. Fuja dos doutores de plantão, chega de negativismo, invista seu tempo nos estudos, na família, e em seu trabalho.
Com os holofotes totalmente direcionados para o coronavírus nos últimos 20 meses, vários aspectos diretamente ligados à nossa sobrevivência perderam seu brilho e foram passando com a boiada e caindo no ibope, dentre os quais destacamos o desmatamento de nossas florestas.
E o que isso tem a ver com o coronavírus? De acordo com um artigo publicado na Frontiers in Veterinary Science, o desmatamento tem uma forte conexão com a ocorrência de doenças zoonóticas e transmitidas por vetores, levando ao aumento de surtos de vírus semelhantes a covid 19, e também facilitando a propagação de doenças como a malária.
Quando falamos do desmatamento, não só do Brasil, mas de todo o planeta, estamos nos direcionando a mais de um bilhão e seiscentos milhões (1.600.000.000) de pessoas que hoje dependem, direta e indiretamente, das atividades ligadas as florestas.
Sabemos que o desmatamento reduz o teor de água no solo e de águas subterrâneas, bem como a umidade atmosférica, contribuindo para a causa mortis de milhões de pessoas todos os anos, por não ter acesso a água ou por doenças relacionadas a falta de saneamento básico.
Portanto, FAÇA O SEU MELHOR, contribua com a preservação de nosso meio ambiente, diga não às queimadas, plante uma árvore, economize água e nunca se esqueça de semear palavras de otimismo, tão escassas ultimamente.