De janeiro até agosto, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, por meio dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses, responsáveis pelas vistorias em imóveis especiais e pontos estratégicos (I.E. e P.E.), já estiveram em 1.404 locais
onde há grande circulação de pessoas em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Esse trabalho é constante e, quase sempre no retorno aos imóveis já vistoriados, são encontradas larvas do mosquito em pequenos recipientes. Apesar dos alertas feitos pelos agentes e de toda a orientação passada, ainda existe resistência de alguns proprietários na eliminação de criadouros.
Considerando que a época é de estiagem e que a próxima estação trará chuvas para a região, a situação continua sendo de alerta e, por isso, a necessidade de eliminar focos do mosquito.
De acordo com avaliações realizadas pela Sucen, os níveis de infestação (Índice de Breteau-IB) começam a se elevar a partir de setembro e outubro. Da mesma forma, destaca-se a importância dos imóveis considerados pontos estratégicos (P.E.), como depósitos de pneus, ferros-ve lhos, oficinas de desmanche de veículos, borracharias, oficinas de funilaria e cemitérios que, pela própria característica, apresentam grande quantidade de recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas de Aedes aegypti.
Dentro desse quadro, a dispersão ativa do vetor nas áreas adjacentes é grande, podendo influir de forma importante nos níveis de infestação.
Destacam-se também os imóveis especiais (I.E.), que são aqueles que apresentam maior importância na disseminação do vírus da dengue em função do grande fluxo de pessoas e que, pela complexidade das edificações, favorecem a proliferação do vetor.