CONCURSO
Rafael Andreeta, o Andreeta Baby (PTB), estava atípico na sessão da Câmara dessa segunda-feira (3). Fez algumas declarações pontuais e não foi combativo como de costume. A este colunista, o parlamentar destacou que ‘a noite estava estranha’, mas enfatizou que quer o cancelamento do concurso público municipal, que teve prova para o cargo de arquiteto cancelada por plágio. “Este concurso nem cheira coisa ruim. Ele fede”, frisou.
NÃO PARE NA PISTA
A polêmica do Uber retorna à baila e segue sem previsão de um final. Pelo menos enquanto a justiça não julgar os mandatos de segurança que concedeu liminares a motoristas para atuarem no município. A muchacha Carol Gomes (PSDB) e o gentleman guy, Yves Carbinatti (PPS), antes dissonantes sobre o tema, encamparam a defesa dos uberistas e partiram para o pau! Ambos defendem as liminares. O negócio é se mexer e não parar na pista. As mudanças sociais acontecem de forma mais célere que as leis. Qual lado está certo? Não sei. Mas acredito no que canta o MC Mano Brown: “a gente vive se matando irmão, por quê? Não me olhe assim, eu sou igual a você”.
O TIRA
O parlamentar ‘tira’, Seron do Proerd (Democratas), acertou em cheio ao questionar a Hora Park sobre os números relativos à arrecadação da empresa, concessionária da Zona Azul do município, e o repasse de 60% aos cofres públicos. Para o vereador, a diferença nos valores fez com que ficasse intrigado. Sem contar que números relativos a dois meses são exatamente iguais, conforme destacou à reportagem do Centenário. Bom trabalho! Não há provas de que há problemas. Ainda. Mas é fiscalização. Esse é o princípio!
AGAIN
Nessa semana tive novamente o desprazer de utilizar o SUS para um atendimento. No caso, uma consulta agendada. Logo às 7 horas, horário marcado, fui à unidade de saúde e aguardei ser chamado. Foram duas horas e meia até ser atendido. Pensei que a demora poderia ser em função da fila, mas pouco mais que meia dúzia de pessoas passaram pelo mesmo médico (que chegou próximo das 9 horas).
Minha consulta, que foi a última, impressionou até o ‘dotô’, que perguntou para a assistente: “já acabou?”. Mas este não foi o único problema. A falta de humanização dos funcionários do serviço no atendimento (assunto que tem sido discutido nacionalmente) impressionou. Poucas respostas, ‘falta de trato com as pessoas’ e explicações insuficientes. Se para este colunista, que tem como profissão elaborar perguntas, foi difícil, imagina para a população que, muitas vezes, sente-se acuada na presença de ‘autoridades’?
REFORÇO
Mau atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) foi tema de cobrança da vereadora Maria do Carmo Guilherme (MDB) na última sessão da Câmara. A parlamentar relatou caso de uma médica que não atendeu a uma senhora com “humildade e dignidade”. “Peço que atendam às pessoas com tranquilidade e dignidade”, disse. É preciso reunir esforços para identificar os motivos, nobres vereadores, e buscar soluções. O problema existe! Não dá para empurrar para debaixo do tapete.
ENQUETE
Já tem duas sessões que a tchurma dos cartazes não aparece na Câmara. Começo a pensar nos motivos para a ausência. E vocês, o que acham?
RECADO
Gosto de reforçar sempre: a intenção é fazer as coisas andarem para frente. Não me interessam as cíticas vazias e contraproducentes. Por esse motivo, sigo observando a política e os meandros do poder!
CABRIOLAS
– Diferenças sociais: o rico pode, a classe média tenta e o pobre se sacode.
– Constatação: pior que um acadêmico, só dois.
– Se você encostar o ouvido no peito do Juninho da Padaria, certamente vai ouvir: ‘hello, my doctor!’
– Se político fosse bom, não existiriam tantos.