Enquanto milhões obedecem e se dedicam às regras de restrição e cuidados indispensáveis no tocante à fase pandêmica em que vivemos, outros milhões ainda não se conscientizaram sobre as precauções que devam ser levadas em consideração para se evitar a contaminação da Covid-19, deixando de lado as aglomerações reuniões festivas e clandestinas, além de outras situações que abrangem outros cuidados de extrema necessidade.
É evidente que, no caso de transmissão do vírus da doença em função da falta de prevenção por parte daqueles que não se dão conta da extensão dos casos que, aos poucos, vai tomando dimensão à medida em que os dias se sucedem, cabe às pessoas de bem adotar a melhor forma de se defender da contaminação da doença, contribuindo para si próprias e para com a própria coletividade de uma cidade.
Há necessidade, portanto, de hábitos que determinem o distanciamento entre pessoas, já que o perigo ainda nos persegue e se estende a todos os quadrantes da Pátria, mas ainda existe a esperança de que tenhamos brevemente alguma solução mais eficaz, apesar de que a vacinação recomendada pelas autoridades da Saúde se concentra no caminho mais salutar de combate à Covid-l9.
Ainda há falta de vacinas, tanto é que em São Paulo houve por bem a suspensão por falta de doses para dar continuidade à imunização dos paulistanos num dos momentos em que a situação do vírus do coronavírus segue em ritmo até certo ponto acelerado, diante das milhares de vidas perdidas e que já ultrapassaram mais de 502 mil óbitos.
Considera-se grave o andamento da pandemia no Brasil com uma média diária de mais de duas mil mortes de entes queridos e que deixaram uma lacuna de saudade a seus familiares, perdas irreparáveis e que poderiam ter sido evitadas se houvesse desde o início da pandemia iniciativas mais concretas por parte do Ministério da Saúde e do próprio governo, às vezes com interferência do presidente da República no que tange à quantidade de compra dessa ou daquela vacina.
Tivemos tempos atrás no Estado do Amazonas centenas de vidas que se foram pela falta de medicamentos capazes de prevenir contra a proliferação da doença, principalmente oxigênio e que causaram uma das maiores polêmicas. De um lado, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, responsabilizando as autoridades da Saúde daquela unidade da Federação pela falta de oxigênio e do outro o Estado se defendendo contra essa negligência causadora de dezenas de óbitos.
Importante ressaltar o fato de que governantes e autoridades têm repetido que a humanidade está em guerra contra o coronavírus, onde cada cidadão passa a ser um soldado nessa batalha para conter a epidemia, portanto, não adianta esperar que os governos e cientistas resolvam o problema. Cada um deve fazer sua parte, prevenindo-se da melhor forma possível e servindo de exemplo para que todos estejam aptos a seguir este caminho.
Especialistas recomendam que, em face da situação presente, lavar as mãos é rotina obrigatória ao sair e voltar para casa, especialmente se o cidadão tiver contato com alguém com sintomas de gripe ou suspeita de infecção, não resta outra opção senão esta para ampla defesa de si próprio, evitando contaminar pessoas da família, já que o risco nesse campo é uma realidade que deva ser evitada.
Os esforços para conter a expansão do novo coronavírus continuam e a manutenção das medidas preventivas é fundamental. Nessas condições, usar máscara de proteção, além dos cuidados de higiene e evitar aglomerações são medidas imprescindíveis enquanto perdurar a pandemia e seus efeitos.