No final da manhã de terça-feira (8), a Polícia Civil em conjunto com a Guarda Civil de Limeira (SP), fechou uma fábrica que falsificava perfumes no bairro Parque Hipólito. A fábrica falsificava perfumes de grifes francesas famosas conhecidas em todo mundo. A operação foi comandada pelo Delegado Doutor Leonardo Burger Monteiro Luiz e o Secretário de Segurança e Defesa Civil de Limeira Wagner Marchi juntamente com uma equipe da vigilância Sanitária. O local já era alvo de investigações que chamou a atenção dos policiais pelo fato dos proprietários dificultarem o acesso do setor da vigilância sanitária, suspeitando de alguma situação ilícita. Segundo informações do Secretário de Segurança Wagner Marchi, a empresa nunca apresentava as documentações necessárias para a fabricação de cosméticos, sendo então surpreendentemente deflagrada a operação e constatada a falsificação milhares de produtos.
Das 27 pessoas detidas na fábrica, seis foram presas em flagrantes no art 273 caput inciso I, III e V e no artigo 288 do código penal, sendo o proprietário, a sócia e quatro homens da cidade de Campinas que compravam o produto para revender. Dezessete das pessoas detidas estavam escondidas entre as caixas no andar superior o qual funcionava um laboratório onde eram envazados e embalados os perfumes, todos foram detidos e conduzidos para prestar esclarecimentos. O Pelotão Ambiental da GCM e fiscais do meio ambiente estiveram no local e também constataram crimes ambientais. O proprietário da empresa já havia sido preso anteriormente pelo mesmo crime em março de 2019, o filho e uma sócia também foram detidos no interior da fábrica. Com a chegada dos policiais, um veículo foi abordado com várias caixas do produto no interior do carro que seriam destinadas para a cidade de Campinas para serem comercializados, centenas de caixas já estavam prontas para serem encaminhadas aos compradores de vários locais do Brasil, como no Brás e 25 de março na capital onde camelôs normalmente os revendem. O local foi periciado e todos os produtos foram apreendidos pela Polícia Civil.
Foto: Wagner Morente