Wagner Tonin, poeta de Santa Gertrudes, acaba de lançar “Pandemônio”, seu novo livro pela Editora Urutau.
Segundo o autor, o livro foi escrito quase que em sua totalidade durante a pandemia que nos assola: “Quando eu decidi publicar um segundo livro, eu o tinha quase que pronto, e não era o ‘Pandemônio’. Este surgiu com a pandemia e todo um sentimento que ela nos trouxe em meio ao isolamento e espanto com negacionismos diversos, os versos caminham pela dor e a esperança em momentos difíceis de ódio e obscurantismo”.
Wagner define sua obra como crítica e claustrofóbica: “É carregada de alusões aos dias difíceis atuais pelos quais passamos e o tamanho retrocesso que aflora em governos conservadores e negacionistas, como o do nosso país de hoje, onde nega-se a ciência, o conhecimento, negam-se as artes, a diversidade, montando-se base em discursos racistas, homofóbicos, misóginos, xenófobos. Dias em que se prefere, por exemplo, isentar de impostos a importação de armas e tributar os livros. E, neste momento, nenhum artista pode se omitir, ninguém pode se omitir”.
O prefácio do livro ficou por conta da poeta, instrumentista e compositora Marcela Chiapina. Pandemônio é o sucessor de Vermelho Poeira, primeira obra do poeta publicada em 2018.
O livro está à venda no site da editora Urutau: editoraurutau.com.br/titulo/pandemônio. Site do autor: instagram.com/vermelho_poeira
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