A Guarda Civil Municipal realizou mais uma operação em conjunto com a Vigilância Sanitária, no intuito de fazer cumprir o decreto estadual relativo a pandemia da Covid-19. Durante a operação, os estabelecimentos que agiam em desacordo com o referido decreto, foram notificados e orientados pela equipe da Vigilância Sanitária.
Um dos locais que as equipes fiscalizaram fica na região central. “Foram muito educados, fecharam o meu comércio e me deram a notificação, não foi multa, só me notificaram, se eu for reincidente até o final da fase vermelha, aí serão aplicadas as devidas sanções, também fui educado, eu estava com clientes comendo lanche aí permitiram terminar a refeição. Ficaram uma meia hora até eu fechar tudo. Além daqui, foram em mais dois estabelecimentos e pediram para fechar”, relatou o proprietário e também presidente Associação de Bares e Restaurantes de Rio Claro (ARIOBAR) Gustavo Sousa.
Na noite de quinta-feira (8), cerca de 40 proprietários de bares e restaurantes decidiram reabrir as portas. A decisão partiu após movimento que vem sendo realizado na cidade que visa dar a liberdade de trabalho para esses comerciantes e funcionários. “Agora a gente segue na luta do movimento, protocolamos uma ação popular contra o governo do estado de São Paulo por ato lesivo ao erário público no combate a pandemia. Nós queremos que o comércio abra de forma responsável, enquanto o estado não souber como controlar essa pandemia, porque até agora tudo que ele fez, fez de forma ineficaz, não conseguiu controlar, a prova está aí, está cada vez mais desgovernada a pandemia, nós queremos abrir o comércio num grande pacto social, não é abrir de qualquer forma, como se nada houvesse, mas abrir de forma responsável seguindo os protocolos da OMS e, inclusive, fiscalizando o setor de forma autônoma e voluntária”, destacou Gustavo.
FASE VERMELHA
Os órgãos destacaram que todo o estado de São Paulo encontra-se na fase vermelha do Plano São Paulo, portanto estão proibidas as atividades presenciais de estabelecimentos comerciais e organizações consideradas não essenciais pelo Decreto Estadual, tais como bares, restaurantes, lojas de vestuário, academias e reuniões religiosas.
Por Janaina Moro / Foto: Arquivo/Divulgação