Ao Diário do Rio Claro, o Chefe de Núcleo do Serviço Funerário Municipal Adriano Aparecido Pavanelli Batagello explicou como tem sido o trabalho no local e, inclusive, em que condições podem ser realizados os velórios em caso de morte provocada por Covid-19. “Nestes casos específicos, houve alguns velórios depois de 21 dias fora do período de contaminação, com uma carta do médico ratificando estar fora período de contaminação, porém agora estamos esperando uma normativa, na qual vai estar especificada a obrigatoriedade deste atestado. Esta diretriz da Vigilância Epidemiológica deverá estar em vigor nos próximos 10 dias”, ressaltou.
O Velório Municipal está funcionando de acordo com as normas técnicas da Vigilância Sanitária, como higienização das salas depois do velório e controle de entrada de pessoas e, segundo o chefe de núcleo, as equipes estão orientadas e usam todo material de EPI. “Em situações que a causa da morte não tem relação com a Covid-19, os velórios podem ser normais, porém, com tempo reduzido, de no máximo de três horas para evitar aglomeração.”
Todos os meses são realizados, em média, 120 velórios no municipal, incluindo todas as causas de mortes em que são autorizadas o procedimento, somente no mês de março a Funerária Municipal atendeu 87 funerais. “Em todo o local é feita a higienização para a segurança de todos e são colocados álcool em gel à disposição de todos os usuários”, salientou Batagello.
No dia 30 de março, os Militares do Exército Brasileiro realizaram desinfecção preventiva ao coronavírus em locais públicos de Rio Claro, sendo um deles, o velório municipal. O trabalho foi feito com base em decreto presidencial para auxiliar os municípios na pandemia.
Por Janaina Moro / Foto: Divulgação