Com o passar dos dias, mudanças foram efetuadas durante o aparecimento da pandemia e que culminaram com o comportamento de milhões de brasileiros, notadamente na conduta diária de cada um, onde aos poucos essa rotina foi sofrendo algumas restrições mais rígidas e que embora não sejam do agrado de milhões, estão sendo respeitadas com toda a sua eficácia.
Essa exigência do governo, tanto em níveis estadual como municipal, adotando medidas mais restritivas do que em 2.020, foi em confronto com milhares de vidas perdidas que, certamente, deixaram uma lacuna de saudade a seus familiares e o tempo jamais apagará esse vazio na vida de cada um deles, onde almas preciosas deixaram de respirar este ar que todos nós respiramos.
Enquanto a maioria da população entende essas determinações de última hora, festas clandestinas se espalham por todas as partes do país, notadamente na cidade do Rio de Janeiro, não se importando os participantes do risco do vírus da doença, faz com que o trabalho dos policiais se redobre para conter os passos desenfreados da Covid-19.
A exigência das medidas por parte das autoridades governamentais, nas quais alguns prefeitos optaram pelo fechamento do comércio não essencial neste último fim de semana, além do essencial, causou sério transtorno aos consumidores, bem como, prejuízo ao próprio comércio estabelecido, alguns comerciantes encontrando dificuldades para levar avante seus empreendimentos, cumprimento das obrigações, dos compromissos inadiáveis e indispensáveis.
Há de se fazer alusão ao fato de que esses últimos meses roubaram a esperança de que poderíamos retornar à antiga rotina, entretanto, o que se observa é uma espécie de silêncio em muitas cidades, entre elas, Rio Claro, dando a impressão de que o mundo está a caminho do fim, mas haveremos de acreditar que se trata de uma fase passageira e que em breve teremos um novo brilho do Sol extensivo a todos os brasileiros e a todas as partes do mundo que lutam para a extinção desse mal.
Trata-se, afinal, de uma resolução por parte do governo jamais vista na história do país e do próprio mundo, especialmente na capital paulista com a antecipação dos feriados que marca os calendários, fazendo com que haja maior distanciamento entre as pessoas que é o isolamento social, uma das formas que estabelece aos cidadãos a vivência dentro dos lares e com pessoas da própria família.
Muito embora seja um número diminuto, ainda se vê pessoas sem o uso de máscaras, principalmente nos lugares mais distantes do centro das cidades, estando neste contexto reuniões com amigos mais próximos nos fins de semana e, nessas condições, campanhas sucessivas por parte das autoridades sanitárias e mesmo a nível governamental, visando melhor comportamento dessas pessoas, não tem surtido os efeitos desejados, porém, quem sabe, aos poucos, tenhamos a colaboração maciça dos que se comportam de uma forma adversa às recomendações básicas das autoridades competentes.
Outro aspecto a ser ventilado é o fato de que esses dias de fechamento do comércio, mormente aquele não essencial, fez com que o problema da pandemia fosse talvez minimizado, mas quem irá ressarcir os prejuízos sofridos por todo o complexo empresarial e comercial? Aí esta uma questão a ser definida pelos governos estadual e municipal, especialmente no que concerne ao recolhimento dos tributos em favor dos cofres públicos, um problema que se estende a cada dia na vida dos comerciantes.
Enfim, não se pode perder a esperança por dias melhores, cada um fazendo sua parte em obediência às necessidades prioritárias.