Independência?!!!!…
Pois é, mais uma vez estamos vendo os “NOBRES” vereadores em busca de INDEPENDÊNCIA do executivo. Mais uma vez vai começar a batalha para se mudar a sede do Legislativo Municipal. Vão construir uma nova sede? Vão alugar um novo local? Vão buscar o prédio abandonado pela saúde? Enfim, como diz o meu colega Ludmar Gonzalez na sua coluna Na Boa, de quarta-feira última, “há a necessidade de se vender muito bem essa idéia”. Essa de independência dos poderes não cola. O povo não vai entrar nessa não. Distância física não dá independência a ninguém nos dias de hoje. O celular aproxima as pessoas. Em todos os tempos o que declara a INDEPENDÊNCIA de um ser humano (e aí eu incluo os políticos) é o seu caráter, o seu berço e não a DISTÂNCIA FÍSICA…
E falando em TRANSPARÊNCIA…
Pois é! Nada que seja bom, é IMPOSTO a qualquer ser humano. E o que estão fazendo com a Comunidade Negra de Rio Claro com as novas leis que reformulam o CONERC e institui o Fundo Municipal de Promoção da Igualdade Racial é nada mais, nada menos do que enfiar goela abaixo mudanças que, aparentemente, não são boas para aquela comunidade. Com a reformulação do CONERC, tiraram-lhe o seu caráter deliberativo, transformando-o em apenas CONSULTIVO, ou seja, transformaram-no em um Conselho como tantos outros que existem no município: apenas ENFEITE. É hora de um lado o Executivo ser TRANSPARENTE em suas ideias e, por outro lado, a comunidade negra cobrar os seus direitos. Afinal, desde 13 de maio de 1888, através da Lei Imperial nº 3.353, os negros não são obrigados mais a ENGOLIR tudo o que os brancos lhe enfiam goela abaixo, portanto, vão à luta! É seu direito saber exatamente o que querem com essas mudanças…
A falsa Política…
Desde que eu acompanho política aqui em Rio Claro, em São Paulo, em Pariquera-Açu, em Registro, em Lins… é sempre a mesma coisa, as mesmas reclamações. Os vereadores de Rio Claro, conforme li na coluna do Lourenço Favari (Camarária), estão reclamando das (não) respostas às suas solicitações junto ao executivo. “As respostas não chegam e, quando chegam, são respondidas em bloco somente com carimbo. Se não tem um projeto, é só colocar”, disse um deles. Outro completou: “eu não tenho obtido respostas de um trabalho que é do dia a dia. Se o governo não bota uma máquina de fralda para funcionar desde o ano passado, não dá para esperar muito”. É sempre assim, entra administração, sai administração e a reclamação é a mesma. Parece que só tem vez aqueles que comem no mesmo prato…
Ah! A juventude…
“Fico impressionado com a quantidade de projetos de lei insignificantes que são apresentados na câmara. Muitas ideias mirabolantes, não aplicáveis e que dificilmente terão condições de serem fiscalizadas ou mesmo postas em prática. Nunca minha teoria de que a produtividade não está ligada à qualidade esteve tão certa!”. Copiei esse texto da Coluna Camarária, do Lourenço Favari. Exatamente: eram 12 vereadores. Agora com 19, a bizarrice só aumentou…
Por Eduardo Socrates