Salve rapaziada! Cheguei. Prepare a bunda que a picada vem aí. Governo federal e estadual estão na corrida pra saber quem aplica primeiro a vacina contra o maléfico covidão! Eu, heim! No meu buzanfã, não! No bracinho, por gentileza, dona enfermeira. Obrigado.
Mas não é só no Brasil que se corre contra o tempo pra vacinar o gado. Opa! Gado, para os desavisados, é o termo pejorativo, e de muito mal gosto, para o meu parco entendimento, que se dá para povo. Povão. Sofredor, como sempre. E olhe que nem todo mundo é corinthiano. Kkk.
A luta pela vida segue. Só em Rio Claro, neste mês de Dezembro, foram mais 335 casos diagnosticados do vírus maquiavélico. E ainda tem maluco que insiste negar os fatos. Nosso colega Léo Mendes, professor e narrador esportivo, enfrentou uma luta de 54 dias, pela vida, e saiu-se vitorioso. Mas, nem todos tem a mesma sorte. Por isso, meu caro, todo cuidado é pouco. Não vacila não, que o covidão te pega.
Mudando o rumo da conversa, o leitor sabe da minha paixão pelos livros. Pois bem, acontece até o dia 22 de dezembro no Jardim Público de Rio Claro, mais uma edição da feira do livro espírita, com livros novos e também seminovos a preços bastante acessíveis. Por coincidência, estou lendo um livrinho bastante interessante, cujo título é “Getúlio Vargas em dois mundos” ditado pelo espírito do Eça de Queirós, aquele mesmo, do bigodão e do pince-nez, e psicografado pela saudosa Wanda Canutti. Ganhei do meu amigo Orlando Rossi que agora está morando em Miguelópolis. Nem sabia que existia o raio dessa cidade, ora, pois. Landão é o mais novo miguelão de Miguelópolis. Cada uma, viu!
Bom, mas o livro, em resumo, trata da vida depois da morte de um dos presidentes mais polêmicos do Brasil. Para os que acreditam na continuidade da vida, do lado de lá, e eu acredito, o livro provoca uma reflexão, sobre as consequências de nossos atos, para nós e para aqueles que, de algum modo, participam de nossas vidas. Não há ponto sem nó, meu velho, já dizia dona Alzira.
Fechando o assunto e abrindo novo parágrafo. O mais bacana da vida é comemorar aniversário. Eu adoro! Porque a dúvida persiste: um ano a mais ou um ano a menos? Já passei da metade do caminho, disso tenho certeza. Estou mais pra lá do que pra cá. Os desafetos agradecem. Kkk!
Mas, a minha filha, Viviane, ela completa apenas 24 anos, neste domingão, 13. Costumo dizer que Vivi nasceu rindo. Desde pequena dá risada de tudo. Eu a invejo por isso. Imagine, um carrancudo, cínico e exigente como eu, gerar uma preciosidade dessa. Mas, sua saudosa mãe, também era assim. Tinha um riso fácil para a vida. Algo que nunca consegui ter. Lendo um livro, fui descobrir, bem depois, que, Viviane significa vida em abundância. Tudo a ver. Desde pequena, combatendo o bom combate. Até pra nascer, minha filha já estava lutando. Foi quando o médico disse que, se nascesse com seis meses, como estava querendo, não sobreviveria. E aí, doutor? Bom, e aí que, vamos tentar levar a gestação até o sétimo mês, pelo menos. E Vivi, nasceu, com exatos 9 meses de gestação. Vitória da vida, de quem ama a vida, como Vivi ama. Ama a vida e os seus. Enfrentando sempre, tudo e todos, formou sua família. Rillen, sua esposa, Nicole e Kauã, um menino adorável de 8 anos, autista, e que adora chaves, todo tipo de chaves. Feliz aniversário, Vi, minha filha querida. Papai, seu fiel escudeiro, te ama! Muito.
E a você, fiel leitor, obrigado pela companhia. Vamos agora tomar nosso cafezinho, enquanto lemos esta edição do Diário. Fui!