Depois de vários meses em que o país faz de sua política uma forma de sair da recessão econômica e reduzir o desemprego, que ainda se encontra quase no mesmo patamar de quase 14 milhões de pessoas desempregadas, há uma expectativa de que melhores dias venham a sorrir em todas as camadas que abrangem o crescimento do país.
Indicadores mostram empresas e famílias mais otimistas com a recuperação da economia com um avanço de 2,5%, que é uma previsão do governo para o exercício de 2018, porém, de outro lado, há de se lamentar a queda do poder de compra da classe média, especialmente daquela de baixa renda, fruto de uma oscilação de preços existente em estabelecimentos comerciais em nível nacional, constituindo-se em crime contra a economia popular.
Esses dois fatores, queda do poder de compra e do poder aquisitivo, tornam-se um dos problemas sociais e de preocupação, sem que haja, por parte do governo, iniciativas louváveis e favoráveis às duas situações, visando minimizar este quadro, que faz alusão à exploração contra o bolso do consumidor, responsável pelo sucesso e desenvolvimento do complexo empresarial do Brasil inteiro.
A melhoria da confiança, que tem sido registrada por uma série de indicadores, começa a se refletir na economia, entretanto, de uma forma lenta e a passos de tartaruga, porque não há uma previsão otimista de que o país possa dar um avanço a contento, em função da própria estrutura e de outros fatores que impossibilitam um crescimento significativo.
A expectativa, pelo menos de momento, prende-se às eleições presidenciais, onde os candidatos e pré-candidatos prometem algumas mudanças e iniciativas que visem o caminho mais adequado para a expansão de um modo geral do país, porém, na teoria, porque na prática nem tudo pode ser levado a efeito.
No entanto, cumpre-se salientar que a confiança dos empresários e de famílias é fundamental para o desenvolvimento econômico. Quando existe otimismo em relação ao futuro, empresários se movimentam com seus projetos e, com isso, geram emprego e renda, portanto, a soma de novos investimentos e aumento de trabalhadores possam ter um aspecto positivo no PIB (Produto Interno Bruto).
Porém, para que essas empresas investidoras se envolvam com firmeza no mercado, torna-se necessária uma política favorável a esses investidores, principalmente no que tange à carga tributária, além de outros encargos que dificultam maior projeção dos empresários, já que ela, carga tributária, há muito vem se tornando uma das maiores do mundo e já se consolidou neste aspecto, infelizmente, o que vem desestimular futuros e novos investidores.
O aumento de desemprego, entendemos estar ligado à recessão econômica, bem como a algumas pequenas e microempresas em levar avante suas atividades, o que vem a dificultar a promoção de contratação de empregados e, nessas condições, a taxa de desemprego dificilmente sairá desse patamar.
O Brasil passou por inúmeras crises e procura se reestruturar através de novas oportunidades e, dessa forma, fortalecendo nossa economia, de acordo com a possibilidade de se expandir em todos os ângulos de progresso e desenvolvimento.
Dentre muitas oportunidades, destacamos o turismo, a exemplo do que aconteceu na Copa do Mundo de 2014. Depois, em seguida, as olimpíadas em 2016, que vieram a incrementar o poderio de dois eventos de alta envergadura, com a participação de atletas do mundo inteiro.
Verdade é que o Brasil é uma expressão turística das mais notáveis, com votos de que continue sendo, dando, assim, uma contribuição positiva à própria economia, porque vem dinheiro de fora para reforçar a riqueza do país, fortalecendo outros aspectos que compreendem a sua expansão nas várias modalidades de crescimento.
Por Alessio Canonice
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