De acordo com a última divulgação através dos meios de comunicação, nosso país já atingiu o patamar de 52 milhões de pessoas em condições de pobreza, sem estar incluso a esse número relativamente alto os moradores em condições de rua.
Tal fato demonstra claramente que somos um país desigual, no qual muitos vivem com menos que um salário mínimo, notadamente na região nordestina, o que vem representar 1/3 do preço de uma cesta básica, valor definido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Há de se fazer alusão ao fato de que em algumas localidades do Estado de São Paulo a situação não é diferente e que se iguala à fração de 1/3 correspondente aos Estados Nordestinos, vivendo uma das piores fases que se têm conhecimento e que não se constituem em novidade para quem acompanha os noticiários da mídia.
O levantamento do IBGE demonstrou que todas as regiões do Brasil tiveram piora no índice de pobreza, acrescentando a esse fato que no nordeste a situação é mais grave, com 55% da população considerada extremamente pobre.
É certo que até o sudeste, conforme pesquisa que efetuamos, é considerada a região mais rica do Brasil, porém, sofreu com o avanço da pobreza com um acréscimo de 13,8%, índice que preocupa não só o governo como a todos que se dedicam a fazer algo para amenizar o quadro atual.
A pobreza, afinal, reflete também na condição de vida dessas pessoas e foi isso que mostrou o IBGE. Entre os brasileiros que vivem na linha da pobreza extrema, apenas 44% dos domicílios possuem acesso aos serviços de saneamento básico (abastecimento de água, rede de esgoto e coleta de lixo, A propósito, não deixa de ser um privilégio desse percentual de pessoas.
Apesar da recuperação econômica, logo que Dilma Rousseff deixou o poder, 2.017 não foi um ano propício aos brasileiros, pelo menos para aqueles que se encontram na linha da pobreza e que desde há muito vêm lutando pela sobrevivência; alguns, inclusive, partem para outros meios, que é o caso daqueles que procuram angariar alimentos através das residências e restaurantes.
Para alguns especialistas no assunto, o resultado é uma renda bem menor e variável das pessoas que sofrem com este quadro delicado, o que vem contribuir para o aumento dos índices de pobreza, lembrando que os empregos para aqueles sem qualificação profissional foram os que mais sofreram e nem poderia ser diferente.
Feliz daqueles que procuram aprender alguma profissão, mesmo antes da adolescência, encontrarão mais facilidade para o enfrentamento do dia a dia, já que a mão de obra hoje, desde que seja qualificada, tornou-se uma espécie de segurança àqueles que desempenham a contento esta ou aquela atividade profissional.
Devido aos dados alarmantes, a sociedade deveria se mobilizar para ajudar essas pessoas que vivem em situação de extrema pobreza. Se o governo não consegue reduzir esses dados de alto índice, outras alternativas deveriam ser colocadas em prática, porém, a esperança nesse sentido é remota, infelizmente, por parte dos homens que atuam no Congresso Nacional.
Por conta do período colonizador e da escravidão, o território brasileiro, sempre foi um país onde havia muitas pessoas pobres. Com o fim da escravidão, as cidades não tinham estrutura para abrigar a chegada de mais pessoas, além daquelas que já existiam. Assim, o fenômeno da pobreza se acentuou e foi tomando dimensão até os dias de hoje.
Enfim, há os que defendem a necessidade de uma melhor distribuição da riqueza Nacional, através de alguns critérios que disciplinem esta condição, um sonho que jamais irá acontecer.