O candidato a deputado estadual pelo PSOL, Léo Alves, visitou a sede do Centenário, onde apresentou suas propostas.
Integrante do coletivo Juntos – que trabalha com direitos das crianças, adolescentes e LGBTs -, é formado em gestão financeira, estudante de psicologia e atua como conselheiro tutelar do município de Rio Claro.
Com intenção de criar um mandato coletivo e popular, pretende atuar na fiscalização das verbas públicas. “Foram mais de 60 CPIs que foram enterradas no governo PSDB. Nosso papel será o de fiscalizar o orçamento do Estado”, garante.
De acordo com ele, sua candidatura foi definida por seu coletivo, já que eles entendem que Rio Claro precisava de uma nova via no legislativo estadual. “A cidade precisava de renovação política, que estivesse afastada do PSDB e do Democratas, mas também do PT e do PMDB”, explica.
Estruturação e democratização da educação é outra proposta apontada pelo candidato. Alves pretende fortalecer organizações estudantis para debater questões acerca do universo escolar. “Uma das formas é criar mecanismos para fortalecer os grêmios estudantis para debater questões sociais relativas à formação do aluno para levá-los ao protagonismo juvenil”, comenta.
Fortalecimento dos conselhos tutelares do Estado e combate permanente à LGBTfobia, machismo e racismo também estão em seu programa. “Queremos ampliar o Centro de Referência de Diversidade Sexual, que já funciona em Campinas, e transformá-lo em política de Estado”, frisa.
Por fim, o jovem candidato se posicionou contrário à reforma do ensino médio, que vai sucatear a educação estadual com a implantação de matérias à distância, e ao programa Escola Sem Partido. “Somos contra o Escola Sem Partido, porque o projeto tira a visão crítica que o aluno pode ter na escola. Não estou dizendo com isso que a escola tem que fazer propaganda, mas tem que debater temas políticos, de gênero e sexualidade, entre outros”, finaliza.