Instituto do Câncer disponibiliza serviço telefônico ‘Alô Farmacêutico’ aos pacientes
Após uma consulta médica com prescrição de remédios, não é incomum que o paciente fique com dúvidas quanto à administração de medicamentos. Com o intuito de orientar os pacientes com relação a essas dúvidas, desde o dia 1º de outubro o Instituto do Câncer de São Paulo oferece o serviço “Alô Farmacêutico”, com atendimento 24 horas.
De acordo com a coordenadora de Farmácia do Instituto do Câncer, Rejane Siqueira, o serviço é um “acolhimento telefônico organizado, padronizado para atender os pacientes com dúvidas ou eventuais problemas relacionados aos medicamentos”.
“Normalmente, recebemos ligações para resolução de problemas, tirar dúvidas sobre interação medicamentosa, validade da receita, posologia, entre outras coisas. Todas essas questões podem ser sanadas rapidamente, somente em casos muito específicos que pedimos ao paciente aguardar retorno em até 24 horas ou no próximo dia útil, se a ligação for feita no fim de semana”, explica.
“Achei excelente. Minha mãe é paciente e liguei ao ‘Alô Enfermeiro’ por força do hábito e me direcionaram para o ramal do ‘Alô Farmacêutico’, o que foi ótimo. Pude tirar uma dúvida sobre o medicamento que minha mãe precisava tomar”, conta Samanta Pacheco, filha da paciente Marlene Regina Pacheco, de 63 anos.
Pacientes do Instituto do Câncer e acompanhantes podem ligar para o “Alô Farmacêutico”. Em caso de dúvidas, o interessado deve ligar no telefone (11) 3893-4507 e estar com a identificação e o RG.
Outros serviço
Além do Alô Farmacêutico, o Instituto do Câncer também oferece outros serviços similares. Veja quais são:
Alô Enfermeiro
O serviço telefônico que funciona 24 horas, diariamente, para atender as necessidades e sanar dúvidas referente a sinais e sintomas do tratamento oncológico. Atende exclusivamente aos pacientes e seus respectivos acompanhantes, de acordo com as orientações deixadas pela equipe em prontuário eletrônico.
Telefone para contato: (11) 3893-2357.
Alô Nutrição
Serviço exclusivo a pacientes e acompanhantes para resolução de dúvidas no que diz respeito à alimentação do paciente oncológico fora do ambiente hospitalar, como presença de efeitos colaterais comuns da quimioterapia e radioterapia, como náuseas, dor para engolir, vômitos, dificuldade de mastigar, falta de apetite e perda de peso. Os contatos podem ser feitos a qualquer dia e hora, e o nutricionista esclarece os questionamentos em até 24 horas.
Telefone para contato: (11) 3893-4853.
Vacinação “não é uma questão de Justiça”, mas de saúde, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro criticou ontem (26) a judicialização sobre a obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus. “Temos uma jornada pela frente onde parece que foi judicializada essa questão. E eu entendo que isso não é uma questão de Justiça, isso é questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar vacina”, disse a apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira.
Na semana passada, ao menos três ações foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a competência para impor vacinação contra a covid-19 e para que o governo federal seja obrigado a comprar as vacinas e medicamentos que forem aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diversos partidos políticos recorreram à Justiça após Bolsonaro afirmar que a vacinação não será obrigatória no Brasil e que o país não vai adquirir a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.
Por outro lado, o Ministério da Saúde assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que prevê 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.
Bolsonaro citou ainda a notícia anunciada hoje pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca de que a vacina que estão desenvolvendo contra a covid-19 induziu, durante os testes, uma resposta imune tanto em jovens quanto em idosos. Para Bolsonaro, a notícia é promissora, mas é preciso aguardar a publicação dos resultados em revista científica. “O que a gente tem que fazer aqui é não querer correr, não querer atropelar, não querer comprar dessa ou daquela sem nenhuma comprovação ainda”, disse.