“O MEDO DO CRIME”
O medo do crime, na sociedade contemporânea, é um fator preponderante para o administrador público, especialmente para o administrador policial, pois está presente em todas as aglomerações, tanto urbanas, como rurais.
O medo do crime está diretamente ligado à sensação de insegurança. Como definir se alguém está seguro ou inseguro? A sensação de insegurança é algo de foro íntimo, é um sentimento que vem lastreado de experiências e da própria vivência e não é algo comum a todos, não na mesma razão. Pode-se exemplificar um indivíduo assistindo ao jogo de futebol em uma praça desportiva, um grande clássico: se essa pessoa passou por experiências negativas de violência em um estádio, provavelmente se sentirá insegura.
O medo muda hábitos e cria novas rotinas, impondo restrições até antes inexistentes. Um exemplo é a adaptação das moradias, especialmente as urbanas, que se transformaram ao longo das décadas em verdadeiros encastelamentos, com grandes muros, grades e ofendículos diversos. O medo também se impôs sobre o relacionamento entre as pessoas, pois é comum que os vizinhos não se comuniquem, tão pouco se conheçam; outro exemplo é mudança de hábito nas ruas dos bairros residenciais, onde se tornou incomum em alguns bairros ver crianças jogando bola, andando de bicicleta ou empinando pipas: hoje as crianças brincam com mais frequência nas salas, nos quintais e áreas de lazer dos condomínios. A presença de estranhos é um fator de incomodo nas grandes cidades. O espaço físico dos aglomerados urbanos já recebe fortes influências do medo, tanto na arquitetura das edificações como na composição urbana (zoneamento, bairros, condomínios etc). Esse espaço geográfico é pensado dentro da exploração do medo do crime, servindo de incentivo para o lançamento de grandes empreendimentos imobiliários, tanto residenciais como comerciais e industriais.
Além desse isolamento, o medo do crime tem forte influência nos fenômenos migratórios. Um exemplo desses fenômenos migratórios é o novo êxodo rural, hoje não mais provocado por relações econômicas ou trabalhistas, mas sim pelo medo do crime. Famílias deixam a área rural para, na grande maioria das vezes, residirem nos bairros periféricos, submetendo-se a submoradias e condições completamente diferentes a que se encontram na zona rural.
Esse senso de mal-estar é muito bem caracterizado em comunidades onde os indicadores criminais são baixos, especialmente os crimes graves (homicídio, latrocínio, estupro e roubo), mas, ainda assim, há o forte temor em ser vitimado. A sensação de segurança é afetada pelo medo do crime. O medo da vitimização reflete o sentimento de pânico, na maioria das vezes infundado, talvez aprofundado pela exploração explícita da violência pela mídia, ou por experiências de terceiros próximos, a generalização do medo de se tornar a próxima vítima se irradia pelas cidades. O aspecto positivo é a postura preventiva.
A Polícia Militar, a Força Pública de São Paulo, por meio de suas atividades operacionais busca continuamente a interação permanente com a comunidade, visando ao desenvolvimento de ações destinadas a alcançar níveis desejáveis de segurança e melhoria da qualidade de vida das pessoas.
André Luiz Pereira Leite Vianna – Major PM Comandante Interino do 37º BPM/I
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Comunicação Social do 37º BPM/I
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Foto: Divulgação/Arquivo