Lewis Hamilton e Valtteri Bottas precisam viver “como eremitas” para reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus (covid-19) nos postulantes ao título da Fórmula 1, disse o chefe da Mercedes, Toto Wolff, nessa sexta-feira (9), depois que a equipe divulgou um segundo teste com resultado positivo.
Um porta-voz da Mercedes disse que toda a equipe foi testada novamente após o primeiro teste positivo, na quinta-feira, antes do Grande Prêmio de Eifel, no circuito de Nuerburgring (Alemanha). Um deles também deu positivo e outro inconclusivo, acrescentou.
Quatro outros membros da equipe, todos com teste negativo, foram então isolados, segundo protocolos adotados pela categoria automobilística, enquanto seis substitutos foram trazidos da Inglaterra. “Cada perda de um integrante importante afeta a corrida, mas acho que estamos sob controle”, disse Wolff aos repórteres.
O austríaco afirmou que todas as precauções estão sendo tomadas para proteger tanto o hexacampeão mundial Lewis Hamilton como Bottas, que está 44 pontos atrás do britânico após 10 corridas na temporada. “Os pilotos são os mais restritos de todo o grupo, de toda a equipe”, disse Wolff.
“Certamente não é uma boa situação para eles, porque você quase precisa viver como um eremita, e é isso que estão fazendo. Eles estão em casa, não estão saindo para jantar, não estão encontrando outras pessoas”, declarou.
“Com a equipe, eles não ficam com os engenheiros na sala. Eles estão em seus próprios quartos e estamos evitando ao máximo qualquer contato pessoal com eles. É literalmente entrar no carro, dirigir e manter distância”, acrescentou.
Sergio Perez, da Racing Point, perdeu duas corridas em agosto depois de contrair o vírus. O mexicano ainda é o único piloto que deu positivo na categoria automobilística.
Por Agência Brasil /Foto: Wolfgang Wilhelm for Daimler AG