A Defesa Civil de Rio Claro divulgou os dados dos trabalhos realizados no município ao longo do ano. Neste período o que tem se destacado são as ações de auxílio no combate a focos de incêndio em áreas da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA) e em outras diversas áreas de proteção e demais áreas do município, realizadas dentro do contexto de integração entre os órgãos públicos que refletiram positivamente diante a população neste período de menor incidência de chuvas. “Destacamos o monitoramento em áreas de risco que continua como nosso principal foco de ações, trabalhando proativamente na identificação e vistorias em áreas mais críticas a fim de minimizar as ações e dispêndio de recursos públicos materiais, humanos e financeiros, contribuindo desta forma com o fortalecimento de outras ações neste período de crise que os municípios atravessam em função da pandemia”, observa o Analista de Gestão Wagner Martins Araújo.
Ele explica que nesta fase de tempo seco, são consideradas áreas de risco, aquelas suscetíveis a eclosão de focos de incêndio. Neste ano foram 1548 monitoramentos em áreas de risco. “Realizamos um mapeamento, verificamos principalmente a vulnerabilidade da área, solicitamos o apoio de outros órgãos para realizar a manutenção da área, ou se for o caso de fiscalização. Também paralelo a isso fazemos uma ação de ‘choque’ com relação a focos de incêndio. Chamamos esse serviço de ‘Operação De Olho na Queimada’. Durante o monitoramento as equipes estão atentas a indícios desses focos e tentam realizar uma ação inicial no combate enquanto há condições favoráveis, ou seja, o foco ainda é pequeno, caso já esteja num nível mais elevado, o acionamento do Corpo de Bombeiros se torna mais rápido e o controle mais efetivo”, ressalta Martins.
Somente neste ano de janeiro a setembro foram 98 ocorrências atendidas pela Defesa Civil de incêndio na Feena, em mata e terrenos. O mês com maior incidência foi setembro com 27 incêndios combatidos.
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