Sabemos que a reforma da Previdência Social foi uma inovação indispensável para corrigir alguns vícios, hábitos e normas que vinham sendo colocados em prática ao longo de muitos anos, porque se continuasse com o mesmo critério adotado, é certo que a autarquia iria encontrar algumas dificuldades para pagamento aos beneficiários e pensionistas de todo o país.
Algumas mudanças aconteceram, é evidente, e que vieram ao encontro dos objetivos traçados pelo atual governo, mas que vinham sendo cogitadas por governos anteriores e é claro que o próprio direito previdenciário também sofreu várias alterações com a reforma ocorrida em 12/11/2019 e que começou a ter seus efeitos durante o transcorrer do ano em curso, mormente no tocante àqueles que estavam ansiosos para dar entrada com o pedido de aposentadoria, mas terão de esperar em função da idade mínima.
Como se não bastassem essas alterações, milhões de beneficiários lutam para ter acesso às perícias médicas, porém, em decorrência do fechamento de todos os departamentos previdenciários da autarquia, conforme decisão judicial, surgiram as dificuldades de acesso a cada um deles, um fato que está causando transtorno à vida dos necessitados, mormente no que tange à presença do médico, apesar de que 20% retornaram às atividades, mas ainda deixa muito a desejar esse atendimento.
Importante ressaltar que, sem as devidas perícias, o segurado fica impossibilitado de receber o auxílio-doença, uma situação que vem se transformando numa espécie de sofrimento, já que depende desse rendimento para a sua sobrevivência, muito embora os aplicativos sejam uma das alternativas de atendimento, mas quando se trata de uma pessoa simplória com dificuldade de manuseio de um celular, a situação se torna mais difícil e mais sofredora.
O grande problema, como já dissemos anteriormente, é a perícia médica neste momento pandêmico e a falta de médicos suficiente para atendimento à demanda, aos poucos vai se tornando um caos, sem que haja uma solução plausível e que venha a dar um alento a todos que clamam por uma providência, cujos fatos já vêm se tornando quase um problema de ordem social.
Enquanto o presidente da autarquia defende e solicita o retorno total dos médicos peritos para o cumprimento de seus deveres profissionais, alegando total segurança para que os serviços sejam colocados em prática, o sindicato da classe se recusa a atender ao chamamento da direção do INSS com alegações de que faltam algumas providências que garantam aos médicos segurança irrestrita e indispensável para o desempenho da função de cada um deles.
Há pouco mais de dois meses pessoas aguardam respostas de seus pedidos, porém, as dificuldades de acesso a essa necessidade fazem com que a situação se estenda a se transformar num problema dos mais difíceis, sem que haja alguma providência por parte dos setores competentes para amenizar este quadro considerado dos mais deprimentes pelos quais atravessam essas pessoas em todo o território Nacional.
Além dos fatos já narrados, brasileiros que buscam se aposentar neste momento, precisam ter uma dose de paciência, até que a situação se normalize neste sentido.
Sempre há esperança de que alguma solução corresponda à expectativa dos milhões de segurados, visando, efetivamente, normalizar de uma vez por todas o que lhes é devido e garantido de uma forma legal, mas que estão encontrando algumas barreiras para que sejam atendidos condignamente. É o que todos almejam por parte do governo, através do ministério competente, uma solução definitiva à situação presente.