Distantes dos grandes centros urbanos, as propriedades rurais não dispõem do mesmo aparato de segurança patrimonial e, por isso, tornam-se mais vulneráveis à ação dos criminosos. Em casos mais graves, os agressores transformam ranchos, chácaras e fazendas em cativeiros para vítimas de sequestro, laboratório de refino de drogas ou cemitério de carros roubados.
Para enfrentar esta realidade, a Polícia Militar vem desenvolvendo inúmeras ações de polícia para aumentar a ostensividade nas áreas rurais.
Não obstante, existem muitas regras de segurança primária que os proprietários e moradores podem adotar para evitar a ação de criminosos nas áreas rurais:
- evitar estabelecer rotinas no cotidiano, como frequentar os mesmos locais nos mesmos dias e horários, comentar assuntos relacionados à situação financeira pessoal, a aquisição de bens e produtos com alto valor agregado (defensivos agrícolas e outros), orientando os funcionários a fazerem o mesmo;
- ao se aproximar do imóvel, verificar sinais exteriores de irregularidades; portanto, não se deve ter pressa para adentrar no local;
- ao contratar funcionários, procurar referências anteriores do interessado, visto que, em muitos casos, as informações obtidas pelos criminosos são oriundas dos próprios trabalhadores rurais, dando preferência à contratação de famílias;
- visar um vizinho de confiança quando for se ausentar por longo período;
- evitar guardar na propriedade, grandes quantias em dinheiro ou objetos valiosos. Evitar realizar o pagamento de funcionários no local, dando preferência às operações bancárias;
- identificar máquinas e implementos agrícolas com marcas de difícil remoção (soldas, tarjetas etc), fixando-as em locais de conhecimento somente do proprietário, com o devido registro de fotos ou outras formas, a fim de facilitar seu reconhecimento imediato e comprovação da propriedade do bem, caso sejam subtraídos;
- ao alugar o imóvel, buscar informações sobre o locador (documentos pessoais, telefones etc) e a finalidade da locação, evitando que sua propriedade seja utilizada para fins criminosos (tráfico de drogas, roubos, cativeiros etc).
- caso algum parente de funcionário permaneça por muitos dias hospedado na propriedade, pode-se tratar de foragido da Justiça ou alguém coletando informações para futura ação criminosa.
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Comunicação Social do 37º BPM/I
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