“A seca deu trégua nos últimos dias. As chuvas escassas minimizam, porém, não resolvem todos os problemas causados pela estiagem que castiga o Estado de São Paulo”. Com esta frase, o presidente Julinho Lopes (Progressistas) abriu a reunião do Conselho Fiscal do Consórcio da Bacia PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) na manhã de sexta-feira (10), no Plenário da Câmara de Valinhos.
A reunião itinerante atende solicitação dos parlamentares para que as demandas das regiões que integram o Consórcio PCJ possam ser debatidas in loco, fora os temas gerais. Na pauta do encontro em Valinhos, além da estiagem, os vereadores debateram sobre os seguintes temas: Projeto Conservadores de Água com base nos Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) para preservação de nascentes e cursos d’água, sobretudo em áreas rurais; e realização da Semana da Água nas escolas das redes municipais.
Equipe técnica do Consórcio PCJ detalhou o amplo trabalho que envolve a ação em busca do PSA. De acordo com os relatos, cidades como Jaguariúna, onde existe parceria entre o município e a iniciativa privada, e Extrema (MG), já superaram todos os obstáculos e, hoje, os pagamentos já são realidades. Ainda sobre o PSA, o Consórcio PCJ, ciente da sua importância principalmente no que diz respeito à preservação de nascentes, pontuou que a aprovação de leis é importante, mas “as prefeituras precisam abraçar as ações para garantir mecanismos que gerem as receitas necessárias”.
Com relação à Semana da Água na rede pública municipal de ensino, a orientação do Consórcio PCJ, via Conselho Fiscal, é para que os trabalhos sejam consolidados nas escolas. Esta observação tem como objetivo principal garantir que as ações de preservação do meio ambiente tenham sequência, independente da mudança de gestores públicos por conta dos ciclos eleitorais.
No encerramento da reunião, Julinho Lopes solicitou atenção especial por parte dos gestores públicos para a elaboração de pauta conjunta que contenha as prioridades da Bacia PCJ com vistas à posse do novo secretário estadual de Meio Ambiente, que vai assume o posto em janeiro do próximo ano. “Vai começar um novo governo e os gestores precisam estar atentos às reais necessidades desta importante área responsável pelo fornecimento de água para milhares de pessoas”, enfatizou.
Julinho Lopes também comentou o trabalho em fase de implantação em Rio Claro sobre a Guarda Civil Ambiental, bem como as ações desenvolvidas pela Polícia Militar em defesa do homem do campo, através da Polícia Ambiental.