Lecionei por mais de 15 anos e poucas vezes tive problemas de atenção por parte de meus alunos, possivelmente por conta das matérias que ensinava, todas práticas, ligadas à informática. Mas muitos colegas relatam enfrentar esse tipo de situação na sala de aula. E da Finlândia, país com o melhor sistema educacional do planeta, surgiu um aplicativo que pode auxiliar muitos professores aqui no Brasil: o Seppo.
Um grande número de pessoas jogam diariamente videogames e, nesse universo, as crianças e adolescentes estão inseridas. Elas principalmente, sem o devido cuidado, chegam a ficar horas na frente de seus celulares, tabletes e computadores. Agora imagine canalizar isto para dentro do ambiente escolar? Esse é o propósito desta ferramenta.
Através dela, os educadores criam jogos que podem ser usados, por exemplo, dentro da escola, na casa do aluno ou em uma excursão. O professor, por sua vez, é quem desenvolve as tarefas e os alunos resolvem em equipe, usando dispositivos móveis, como celulares ou tabletes. Pelo aplicativo é possível monitorar as atividades e avaliar as respostas enviadas pelos alunos.
Infelizmente não existe uma versão gratuita, mas é importante dizer que o aplicativo está disponível em português. O endereço é novaescola.seppo.io.
No atual cenário, onde a tecnologia é uma realidade na vida cotidiana das crianças e adolescentes, os games devem ser usados, além da recreação, como um elemento capaz de prender a atenção do aluno, ao mesmo tempo que ensina e propõe o trabalho em equipe, inclusive fora da sala de aula.
Por Rodrigo Montezzo