O trabalho das equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) iniciado em maio resultou, na manhã dessa quinta-feira (16), na prisão de outros envolvidos em uma organização criminosa voltada ao narcotráfico. Diversos Policiais Civis da Delegacia Seccional de Rio Claro e da Subregião deflagraram a Operação Policial intitulada “Drive Thru”, com a finalidade de dar cumprimento a diversos Mandados de Prisão e Busca Domiciliar expedidos pelo Poder Judiciário. Durante o cumprimento dos mandados, seis procurados foram presos no Jardim Araucária, Jardim Progresso e Cervezão. Cinco veículos de luxo também foram apreendidos.
A OPERAÇÃO
O nome da Operação “Drive Thru” surgiu após a constatação do grande movimento de veículos no local, com pessoas que buscavam por entorpecente. A investigação apontou que uma Rua do Jardim Araucária é conhecida por registrar filas de carros em que os traficantes fazem a venda da droga na porta dos veículos.
INVESTIGAÇÕES
As investigações foram iniciadas no começo deste ano e com diversos integrantes identificados e qualificados, bem como, foi possível vislumbrar a divisão de tarefas que era efetuada por cada envolvido dentro dessa organização.
Em maio, os indivíduos que encabeçavam a organização criminosa foram presos por policiais da DISE em uma residência no Parque Universitário, com mais de 3 mil microtubos contendo cocaína e mais uma grande quantidade de cocaína ainda não fracionada, que totalizava mais de 2,5 kg de entorpecente. Ainda no local, foi localizada uma pistola Imbel calibre 380 com dois carregadores municiados e mais de trinta mil reais em espécie.
MENORES DE IDADE
Foi possível identificar com os trabalhos da DISE que a organização criminosa também se valia de menores de idade na função de vapores (pessoas que comercializam as drogas nas ruas) para a mercancia ilícita.
PATRIMÔNIO DOS INTEGRANTES
Em continuidade das investigações apurou-se que o patrimônio auferido pelos suspeitos era incompatível com qualquer trabalho lícito que alguns deles exercia. Sendo que, diversos integrantes sequer possuíam empregos. O prejuízo estimado dos veículos chega a mais de R$ 250 mil.
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