Muito embora o número de óbitos tenha sofrido uma redução e que se tornou estável na comparação de 10 dias atrás, os cuidados por parte de toda a população brasileira se tornam mais que necessários, visando, efetivamente, a colaboração de acordo com as recomendações dos setores de saúde, principalmente, com o pronunciamento do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanos Ghebreyesus.
De acordo com o diretor-geral dessa organização mundial, em não havendo critérios na conduta da população, especialmente por parte daqueles que não se enquadram aos cuidados necessários para conter a doença do coronavírus, a situação poderá tomar dimensão e ter sequência por tempo indeterminado.
Este é o momento de reflexão, sinalizou o diretor-geral da OMS de olhar para o mundo em que vivemos e encontrar soluções de fortalecer nossa colaboração, enquanto trabalhamos juntos para salvar vidas e controlar essa pandemia. A forma com a qual surgiu o vírus da doença, que afetou praticamente uma boa parte do mundo, merece uma avaliação a contento.
Enquanto lutamos contra essa pandemia, precisamos nos preparar para futuros surtos globais e muitos outros desafios de nosso tempo está nos dando oportunidade de recuperar o que perdemos e reconstruir tudo melhor, finalizou o diretor-geral da OMS ( Organização Mundial da Saúde).
Mesmo com essas recomendações, o que se vê através das imagens trazidas pela televisão, é algo que merece todo o repúdio da sociedade e da própria comunidade brasileira com aglomerações de pessoas sem o uso de máscaras como se nada estivesse acontecendo em meio às reuniões festivas, algumas até abusando do momento presente.
À vista do que narramos até aqui, enquadra-se a essa situação a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 e, nessas condições, o governo em nível federal anunciou tempos atrás uma série de medidas com o objetivo de injetar quase 150 bilhões em três parcelas com a finalidade de colocar mais numerário à disposição das pessoas como a antecipação de abono salarial e do 13º salário do INSS. Tais medidas, é claro, que já aconteceram, mas não se tem conhecimento se foram o suficiente para acomodar a crise.
Mesmo com essas medidas, principalmente com o auxílio às empresas, há de se ressaltar que muitas não tiveram acesso a esse recurso financeiro em consonância com algumas exigências do Banco Central, milhares delas já fecharam suas portas em decorrência dos compromissos inadiáveis e de outras situações pertinentes ao seu funcionamento.
À medida em que muitas comunidades em todo o mundo continuam a lutar para a redução do novo coronavírus e com o rápido crescimento do número de casos da doença, há uma grande preocupação sobre as condições psicológicas dos profissionais da saúde, tais como depressão e insônia, dentre outras situações que vêm atingindo de forma negativa a esses profissionais da saúde.
Estimam-se que, no Brasil, mais de três milhões de profissionais que atuam no SUS se encontram afastados, além dos impactos na saúde mental devido ao novo coronavírus, acrescentando a esse fato que esses profissionais precisam lidar com a falta de equipamentos de proteção individual e sobre carga de trabalho.
Pelo que pudemos apurar, esforços se realizam para encontrar um tratamento para a Covid-19, porém, de acordo com as recomendações de médicos famosos, alertam que devam ser tomadas as devidas precauções para combater a difusão de falsas informações nas redes sociais sobre a eficácia de certos medicamentos. Vamos torcer para que melhores dias se aproximem a todos.