O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (10) a sexta atualização de fases da retomada econômica do Plano São Paulo, com quarentena prorrogada até o próximo dia 30 de julho. A estratégia do Estado de SP tem sido bem-sucedida e permitiu melhora gradual de indicadores de controle da pandemia e capacidade hospitalar, levando ao avanço controlado da flexibilização de atividades na maior parte do interior, litoral e Grande São Paulo. Nenhuma região regrediu de fase.
RIO CLARO
Rio Claro está inserida na Regional de Piracicaba que foi para zona laranja, podendo reabrir o comércio, porém por enquanto a Prefeitura de Rio Claro ainda não definiu se irá seguir a regional ou se manter na zona vermelha devido ao alto número de casos.
“O Plano São Paulo é uma ferramenta de abertura consciente da economia, a prioridade é o controle da doença e a obediência à saúde e à medicina. Preservar vidas é, foi e continuará a ser prioridade do Governo de São Paulo e de todos que têm responsabilidade em nosso estado. Iniciamos uma nova fase na luta contra a pandemia, que marca gradualmente e de forma segura o retorno à normalidade. Uma fase que resgata nossa esperança e alimenta nosso otimismo”, afirmou Doria.
A nova classificação vale a partir da próxima segunda-feira (13). Em relação à semana anterior, somente municípios abrangidos por quatro das 17 regiões de DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) permanecem na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais: Araçatuba, Campinas, Franca e Ribeirão Preto.
Agora são dez regiões e uma sub-região metropolitana na fase laranja. As áreas de Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e Sorocaba avançaram da fase vermelha, e permaneceram estáveis as de Araraquara, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Taubaté e a sub-região Norte (Franco da Rocha) da Grande São Paulo.
A etapa laranja permite funcionamento com 20% da capacidade de atendimento presencial em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por outros três.
Para a etapa amarela, avançaram Baixada Santista, Registro e as sub-regiões Leste (Alto Tietê) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo. Todas as cidades destas áreas se juntam à capital e às sub-regiões Sudeste (ABC) e Sudoeste (Taboão da Serra) da região metropolitana e poderão seguir rígidos protocolos sanitários para reabrir bares, restaurantes, salões de beleza com 40% da capacidade, academias com 30% e expediente diário de até seis horas na próxima semana.
As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra poderão obter essa permissão no próximo dia 27.
As três próximas atualizações programadas do Plano São Paulo estão previstas para os dias 24 de julho e 7 e 21 de agosto. Os índices epidemiológicos e capacidade hospitalar são verificados semanalmente e, em caso de piora acentuada, pode haver regressão de fase em caráter extraordinário. Tal medida já foi adotada em 19 de junho, nas regiões de Registro e Marília, e em 3 de julho, na área de Campinas.
Capacidade hospitalar
Segundo os indicadores de saúde nesta sexta atualização, a ocupação de leitos para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há alerta em relação a cidades dos DRSs de Campinas (80%), Franca (85%) e Ribeirão Preto (88%), além de atenção especial a Barretos (78%), Piracicaba (78%) e Sorocaba (74%).
A média estadual é de 65% de ocupação em leitos de terapia intensiva, com aumento de um ponto percentual em relação à semana passada. A média de leitos de UTI para casos graves de coronavírus permanece em 20,2 vagas para cada cem mil habitantes.
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