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Incêndio no Museu Nacional não foi criminoso, aponta Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) encerrou, ontem (6), a investigação para apurar as causas do incêndio no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no dia 2 de setembro de 2018. O inquérito concluiu que o incêndio se iniciou em um aparelho de ar condicionado no Auditório Roquette Pinto, no primeiro andar, bem próximo à entrada principal do museu.
A PF descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido criminoso, ou seja, provocado de forma proposital. O inquérito também concluiu que não houve omissão dos gestores. A investigação revelou que o Corpo de Bombeiros iniciou uma fiscalização no prédio do museu, mas a vistoria não foi concluída. O oficial responsável pela irregularidade já foi punido administrativamente pela corporação, de acordo com a PF.
Antes do incêndio, houve ainda uma tentativa da UFRJ e da diretoria do Museu Nacional de revitalizar o prédio. Eles chegaram a iniciar tratativas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para adequar o antigo edifício, que já foi residência do imperador Dom Pedro II, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.
O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor não chegou a ser desembolsado antes do incêndio, que ocorreria três meses depois. Por isso, o inquérito concluiu que os gestores da instituição não foram omissos.
Rio de Janeiro
A comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que analisa o processo de impeachment do governador Wilson Witzel aprovou hoje (6) a retomada do prazo de 10 sessões para a defesa do governador. A decisão será publicada hoje (7) no Diário Oficial do Poder Legislativo e haverá nova intimação de Witzel.
A decisão obteve 23 votos, do total de 25 parlamentares integrantes da comissão, com duas ausências. A comissão conta com um representante de cada partido com representação na Casa. No último dia 24, a comissão suspendeu a contagem de prazo da defesa do governador até a vinda de informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que embasaram a investigação.
EUA
As medidas de protecionismo comercial tomadas pelos Estados Unidos têm impacto de US$ 1,6 bilhão nas exportações brasileiras por ano. A estimativa consta de levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Há dois anos, o governo do presidente Donald Trump começou a adotar medidas que afetaram as exportações brasileiras.
A primeira foi a imposição, em março de 2018, de quotas para as compras de aço brasileiro e a taxação de 10% das compras de alumínio do país. Essas duas medidas tiveram impacto de US$ 1 bilhão por ano, no caso do aço, e de US$ 200 milhões para as vendas de alumínio.
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem (6), no Rio de Janeiro, que irá, com um aporte de até R$ 300 milhões em fundo de investimento, apoiar empresas de médio porte. A estimativa é que, com a participação de outros investidores institucionais, o fundo apoie os negócios de quatro a seis empresas brasileiras, com potencial de geração de empregos no país.
Vale
O dinheiro das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Vale, por causa do rompimento de barragem em Brumadinho (MG), será convertido em obras de infraestrutura em sete parques nacionais localizados em Minas Gerais, e também em obras de saneamento básico e limpeza pública, anunciou ontem (6) o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao assinar um acordo com a mineradora para a destinação dos recursos das multas, que somam R$ 250 milhões. Pela proposta, R$ 150 milhões serão usados pela Vale para executar obras nos parques e R$ 100 milhões em obras de saneamento e no Programa Lixão Zero, programa do governo federal voltado para o tratamento de resíduos sólidos.
Economia
O valor da cesta básica caiu em junho, em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo levantamento divulgado ontem (6), a maior redução foi no Rio de Janeiro (8,23%), onde o conjunto de itens básicos ficou em R$ 512, 84. Em 12 meses, a cesta básica ainda acumula alta de 2,84% na capital fluminense.