O preconceito racial, principalmente nos Estados Unidos, um país considerado evoluído em vários aspectos, tem-se a impressão de que o bom senso dos norte-americanos não atingiu o ponto que deveria atingir com o respeito devido aos negros que fazem parte da população daquela Nação, onde tivemos dias atrás a morte de George Floyd por um policial branco de uma forma das mais brutais que se possa imaginar.
Enquanto um policial apoiava o joelho sobre o pescoço de Floyd, dois ficavam assistindo àquela cena sem o menor gesto de coibirem o colega a praticar o crime cometido, embora a vítima implorasse por várias vezes que estava sem respiração.
As manifestações de protesto já eram previstas e duram até hoje, pedindo um “basta” às ações dos policiais, quando estão em serviço para este ou aquele motivo e tudo leva a crer que o negro é um incômodo para os policiais norte-americanos, quando o tratamento deveria ser igual destinado aos brancos daquele país.
Tanto pessoas negras como brancas se ajoelharam num gesto de repúdio à morte de George Floyd e que despertou o sentimento de milhões de brasileiros, bem como, de outras nações em função das manifestações em defesa da comunidade negra dos Estados Unidos e dos países, onde a população é composta em parte por milhões de homens e mulheres da cor negra, onde as imagens da televisão mostraram com muita precisão o feito.
Preconceito racial, sem dúvida, acontece na vida social e historicamente, os quais se evidenciam no âmbito da vida coletiva, estando presente também no convívio escolar, fazendo com que as crianças negras se sintam num plano inferior em relação às brancas, mesmo que essas não deem demonstração, o racismo ainda predomina, mesmo de uma forma camuflada, estendendo-se inclusive ao Brasil.
Respeito ao ser humano é preciso. Entende-se essa questão como um fato extremamente fundamental da educação dos DIREITOS HUMANOS, onde as diversidades e discriminação trazem uma abordagem geral do aspecto discriminativo de todo e qualquer tipo de respeito ao próximo e a si próprio do convívio cotidiano e pacífico, principalmente da valorização da pessoa humana.
À vista do que relatamos até aqui, o presidente da Fundação Palmares, por incrível que pareça, nega o racismo, um fato que veio surpreender a milhões que estão atentos à mídia e pede o fim do movimento negro, cuja expressão usada causou também uma certa indignação que foi “história maldita”, porém, no entender dele, é claro, e não dos colegas, que esperavam um posicionamento diferente em defesa da comunidade negra.
A Secretaria de Cultura do Governo houve por bem nomear Sérgio Nascimento Camargo para chefiar a Fundação Palmares em substituição a Vanderlei Lourenço da presidência. A escolha do nome, no entanto, gerou polêmica, uma vez que o mesmo costuma utilizar as redes sociais para desferir comentários racistas.
Por outro lado, ele chefiará a pasta para defender, fomentar a cultura e manifestações afro-brasileiras. É de se esperar que o novo chefe saiba conduzir com todo o esmero os negros, que contribuem com a tradição cultural e que se estende ao longo de muitos e muitos anos.
Somente há um caminho para que o racismo desapareça de uma vez por todas, não só nos Estados Unidos, como também no Brasil, que se apresenta de uma forma não radical como no Estado norte-americano, com a união de forças com toda a intensidade, visando pelo menos, senão de uma forma integral, mas de uma maneira eficaz para que o preconceito racial aos poucos tome uma direção salutar em benefício de todos os negros de todo o mundo.