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Governo renova contrato de concessão de ferrovia em São Paulo
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a empresa Rumo assinaram ontem (27) a renovação antecipada da concessão ferroviária da Malha Paulista. O contrato original, que venceria em 2028, foi renovado por mais 30 anos, mediante uma série de contrapartidas. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a concessão injetará recursos privados na ampliação da capacidade de transporte, em melhorias urbanas, além de gerar empregos e aumentar a arrecadação federal. Somente em outorgas, a União arrecadará R$ 2,9 bilhões com o novo contrato.
O sistema ferroviário tem 1.989 quilômetros (km) de extensão entre Santa Fé do Sul (SP), divisa com Mato Grosso do Sul, e o Porto de Santos (SP). Por seus trilhos, são movimentadas cargas de milho, soja, açúcar, farelo de soja, álcool, derivados de petróleo e contêineres. Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a renovação do contrato representa um marco histórico para destravar a logística e equilibrar a matriz de transporte do país.
“A vantagem da renovação antecipada ficou demonstrada e atestada pelo TCU [Tribunal de Contas da União] ao longo desses [quatro] anos de tramitação do processo, o que revela que a infraestrutura tem sido encarada como uma questão de Estado”, disse em comunicado. A empresa concessionária deverá investir mais de R$ 6 bilhões em obras, trilhos, vagões e locomotivas, que já serão realizados nos primeiros cinco anos de contrato.
Com isso, a Malha Paulista deverá aumentar sua capacidade de transporte dos atuais 35 milhões para 75 milhões de toneladas, podendo chegar futuramente aos 100 milhões de toneladas. Além disso, segundo o ministério, a realização dos investimentos previstos trará cerca de R$ 600 milhões aos cofres públicos nos próximos seis anos, mediante a arrecadação de tributos.
Economia
Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostrou que as compras pagas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 14,1% no primeiro trimestre de 2020, somando R$ 475,7 bilhões. O resultado indica uma leve desaceleração ante os semestres anteriores, atribuída ao início de quarentena e isolamento social no país devido à pandemia do covid-19.
Segundo os dados, foram movimentados R$ 297,7 bilhões (+14,1%) com cartões de crédito, R$ 170,8 bilhões (+12,5%) com cartões de débito e R$ 7,1 bilhões (+78,9%) com cartões pré-pagos. Em quantidade, foram ao todo 5,8 bilhões de transações com cartões ao longo do primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Indústria
O Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,2 pontos de abril para maio. Com o resultado, o indicador chegou a 61,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
Apesar da alta, o índice está no segundo menor nível da série, acima apenas do resultado de abril (58,2 pontos), e representa uma recuperação de apenas 7,4% da perda de 43,2 pontos observada entre fevereiro e abril desse ano. Em maio, dez dos 19 segmentos industriais pesquisados apresentaram aumento da confiança.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários industriais no futuro, subiu 5,3 pontos, para 54,9 pontos. Já o Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, cresceu apenas 1,2 ponto, para 68,6 pontos.
Auxílio
A Caixa Econômica Federal continua pagando o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. No caso do Bolsa Família, o calendário está dividido conforme as datas habituais de pagamento para quem integra o programa.
Para as demais pessoas, o pagamento é feito de acordo com o mês de nascimento. Ontem (27), foi feito o pagamento para os beneficiários do Programa Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 8. O crédito segue sendo feito para um NIS por dia até o número zero, a ser pago na próxima sexta-feira (29). Os beneficiários podem sacar o benefício pelo cartão do Bolsa Família.
Salário mínimo
A Câmara aprovou na noite de terça-feira (26) a Medida Provisória 919/20, que aumenta o salário mínimo para R$ 1.045 em 2020. O texto segue para análise para o Senado.
Os deputados aprovaram o projeto de lei de conversão do deputado Coronel Armando (PSL-SC) e incorpora ao salário mínimo o aumento que passou a vigorar em janeiro deste ano, quando a MP 916/19 foi publicada.
A MP 916/19, editada no final do ano passado, acrescentou ao salário mínimo um reajuste de 4,1%, que correspondeu à estimativa do Índice Nacioanl do Preços ao Consumidor (INPC) para 2019. Com isso, o salário mínimo passou de R$$ 998 para R$ 1.039.