Ministério entrega material textil para confeção de máscaras em SP
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos entregou ontem (14) a primeira remessa de material têxtil reutilizável que servirá para a confecção de máscaras de proteção, mochilas e sacos de dormir para a população em situação de rua, como medida de combate ao novo coronavírus. Os tecidos foram reaproveitados de uniformes usados por profissionais dos Correios e têm como destino o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar), localizado em São Paulo.
Live da banda Nebadon arrecadou 150 quilos de ração
Apresentação ao vivo transmitida pela banda Nebadon arrecadou ração e produto de limpeza para doação em Rio Claro. Foram arrecadados, aproximadamente, 150 quilos de ração para cães e gatos, além de produtos de limpeza que foram divididos para o abrigo da Rita, que tem aproximadamente 68 cães; e abrigo da Bernadete, que tem 42 cães e 36 gatos. A banda aproveitou para agradecer à Silvia Turolla, Racil Pet Shop, Pet Center Contato, JR Rações, Kalyteros Eventos e TSA Som e Luz.
Pesquisadores desenvolvem testes rápidos para detectar coronavírus
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolvem um tipo de dispositivo para identificar a covid-19 em pacientes infectados em ambientes contaminados e nas redes de esgoto, por meio de um sensor eletroquímico para a detecção, na saliva da vítima, de pelo menos três sequências do genoma do vírus.
Segundo o líder do projeto, Ronaldo Censi Faria, pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar, o objetivo é desenvolver uma metodologia simples e de baixo custo para o diagnóstico do novo coronavírus. A plataforma de testes descartável fará uso de materiais de fácil acesso e equipamentos simples e também permitirá a análise de diferentes amostras simultaneamente.
Faria explicou que o dispositivo do teste rápido tem vários canais onde a saliva do paciente é inserida. Esses compartimentos contam com quatro chips sensores programados para identificar pedaços do RNA (ácido nucleico) do vírus.
“A detecção se dá por eletroquimiluminescência, ou seja, a partir da reação eletroquímica entre o sensor e o RNA do vírus ocorre a emissão de luz. Com isso, se o sensor detectar pelo menos uma das sequências de RNA, um ponto de luz irá surgir, indicando que o paciente está infectado”, disse.
O sensor surgiu em um dispositivo de baixo custo patenteado, já que, em 2017, a equipe de Faria desenvolveu um dispositivo semelhante para a detecção de biomarcadores da doença de Alzheimer.
A metodologia usada nos testes da covid-19 é uma adaptação de vários dispositivos que estão sendo desenvolvidos nos laboratórios para identificar a ocorrência de outras doenças, como câncer, leishmaniose, hanseníase e zika, além do Alzheimer. Entretanto, ainda não há previsão para que o dispositivo seja comercializado.
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