Creio que a geração de hoje nunca imaginou que iria presenciar uma situação tão deprimente e comovente da forma com a qual se apresenta em vários aspectos, entre eles, a maneira com a qual seres humanos são sepultados em valas coletivas, sem que os familiares em muitas situações não têm a chance de se despedir dos entes queridos.
Porém, aos poucos, vamos nos conformando com a situação presente, colaborando com o isolamento nos lares e com o uso de máscaras, conforme determinam as autoridades do setor de Saúde e da própria Organização Mundial neste sentido. Esta última, através do seu diretor principal, foi muito claro e objetivo ao afirmar o fato de que cada país deve fazer a sua parte.
Há necessidade de respeito, é claro, além do bom senso, aglutinados a outros cuidados que se fazem necessários, entretanto, não sabemos até que ponto o povo irá suportar esta situação, onde envolvem milhares de brasileiros passando fome em função das dificuldades de acesso ao cadastramento para recebimento do auxílio emergencial.
À vista dessas primeiras observações, não poderíamos deixar de fazer alusão ao comércio fechado, escolas sem o reinício das aulas, agências bancárias também fechadas, além de outras repartições indispensáveis ao acesso do público para as necessidades prementes e inadiáveis do dia a dia, fazem com que a cada minuto e a cada hora que se sucedem o problema se torne mais insustentável a todos.
Milhares de cidadãos sentem a necessidade do fi m do isolamento, porém, sempre há uma chama de esperança que reside em todos nós de que o problema da Covid-19 seja passageiro e que poderá se normalizar, razão pela qual enquanto existir uma fumacinha saindo de algum lugar é um ato de esperança e devemos lutar para que ela se expanda e neutralize de uma vez por todas o problema que o mundo enfrenta atualmente.
A prática de se lavar as mãos com água, sabão e o uso do álcool vem se tornando um hábito na vida de todos brasileiros, exceção àqueles que não obedecem a essa exigência das autoridades da Saúde e de outras engajadas nessa luta contra um mal que vem assustando alguns países europeus, com destaque aos Estados Unidos, próximos a atingir o patamar de 55 a 60 mil vítimas fatais.
Pelo que estamos sentindo, os hábitos atuais se tornaram uma rotina, mas por uma boa parte da população, enquanto milhões não obedecem ao isolamento nos lares e ao uso de máscaras, porém, tudo leva a crer que a quarentena poderá ser prorrogada na eventualidade de o problema se intensifi car com mais abrangência em certas regiões do Brasil e mesmo em boa parte do mundo.
De acordo com os comentários que se ouvem através dos meios de comunicação, onde destacam com muita precisão o momento presente e a própria situação política, que ultimamente vem esquentando o caldeirão político em Brasília com a demissão do ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro e com a exoneração do diretor geral da Polícia Federal.
Esses fatos vêm comprometendo a imagem do presidente da República com algumas declarações que não vêm ao encontro do desejo de milhares de brasileiros, notadamente por parte da oposição. Ainda no que tange aos países europeus, a Itália, por exemplo, completou mais de 40 dias de quarentena, pelo menos enquanto durar o problema que aflige não só a ela como boa parte do mundo em decorrência da contaminação do coronavírus.
O uso de máscaras pelo Japão é um exemplo que deveria ser adotado por todos os países e é o que poderá se transformar num decreto a ser obedecido por todos os cidadãos de cada país. É o que se espera.