Iniciamos este comentário fazendo alusão ao fato de que, a princípio, os especialistas alertavam que o momento em que se ouvia falar em coronavírus não era motivos de pânico. Agora, com a situação que se alastra em todo o mundo, passou a ser um dos momentos de mais tensão e que vêm preocupando todo o universo.
A preocupação com a Covid-19 é mais que uma preocupação e que justifica os cuidados e as precauções que todos devam ter, evitando que a doença se espalhe com o colapso no sistema de saúde e que venha a se intensificar com graves problemas às pessoas, especialmente aquelas que estão dentro do campo de risco.
Enquanto os casos da doença continuam a aumentar no mundo todo, no Brasil já são mais de 1.300 pessoas que perderam a vida e, pelo que se percebe, o número de vítimas fatais vai crescendo gradativamente em nosso país, apesar dos cuidados que vêm sendo tomados no que tange ao aumento de leitos, não somente no Brasil como em alguns países da Europa mais afetados pelo vírus da Covid-19.
Nessas condições, fi ca evidente a busca de máscaras por parte das pessoas que ainda não as adquiriram, porém, saliente-se que muitos não levam a sério o uso desse equipamento, mormente aqui em Rio Claro, mas deveriam seguir o exemplo de alguns países europeus, onde se vê pelo vídeo da televisão o uso incondicional e indispensável dessa proteção.
Todos que estão atentos aos noticiários da televisão se deparam com o pronunciamento do ministro da Saúde Luís Henrique Mandetta, empenhado com seus conhecimentos, no sentido de alertar a todos a importância do isolamento nos lares, enquanto o presidente da República se expõe em meio a populares sem o uso da máscara e sem a preocupação da realidade da contaminação do coronavírus.
Tem-se a impressão de que Jair Bolsonaro está mais preocupado com a economia do que com vidas humanas, apesar de que o país poderá sofrer sérias consequências justamente no plano econômico, onde a situação vem se agravando dia a dia a tal ponto que o presidente da Câmara Rodrigo Maia lançou a ideia de destinar bilhões aos estados e municípios em decorrência da queda de arrecadação.
Nota-se claramente o fato de que algumas pessoas em Rio Claro levam a sério o uso da máscara, ao contrário de outras que transitam normalmente pelas ruas e avenidas sem o uso de proteção delas como se fosse uma situação superada no que tange aos perigos da doença que levam a óbito, quando a situação prevê os cuidados que se devam ter nesse momento delicado.
À vista do que explicitamos até aqui, exceção aos profi ssionais de setores essenciais, que precisam executar suas tarefas, estão na ativa, mesmo sabendo do risco que correm, mas em obediência aos superiores dos quais são subordinados, citando como exemplo os reparos em buracos que ocorrem na pavimentação da cidade de Rio Claro.
A geração atual está presenciando um dos fatos mais históricos que se possa imaginar e que será contado às que virão e às crianças que ainda estão no ventre das mães, da mesma forma que aqueles que viveram a partir de 1.942, por ocasião da segunda guerra mundial, certamente devam ter contado à geração daquela época o extermínio de mais de seis milhões de judeus em campos de concentração nazista.
O importante, de acordo com as autoridades da Saúde e com as recomendações da própria Organização Mundial neste sentido, é a prevenção, além das campanhas que se intensificam, através dos meios de comunicação e de outros setores a importância das precauções, enquanto perdurar a proliferação desse terrível mal e que vem causando uma verdadeira catástrofe no mundo inteiro.