gestão eficaz pressupõe, entre outras coisas, que a organização seja capaz de responder com agilidade à dinâmica do mercado e principalmente às mudanças ambientais que afetam a sua forma de agir.
Como já vimos nos dois artigos anteriores, a gestão dos serviços de saúde compreende entender questões que envolvem uma área de muita complexidade, tanto ambiental como estrutural.
Se levarmos em conta ainda que, a demanda pelos serviços só tende a aumentar, estaremos nos deparando com um contexto onde pensar o futuro seja um fator dos mais importantes para a sobrevivência do negócio.
Nesse sentido, se os gestores envolvidos com a gestão dos serviços de saúde ficarem envolvidos apenas com o dia a dia, sua capacidade de gestão ficará extremamente comprometida.
Este fator faz com que a capacitação desses profissionais e seu pensamento de longo prazo sejam diferenciais qualificadores no mercado. Planejar é uma questão de deve ser vista com maior atenção, para as empresas e profissionais que atuam na área da saúde.
Neste caso, não me refiro somente aos profissionais e às empresas privadas, pelo contrário, as necessidades de inovação e de ações que reflitam resultados efetivos a médio e longo prazo são uma necessidade que se refere a todo o contexto da gestão na saúde.
Num país como o nosso, de grande extensão territorial, de diferenças climáticas importantes entre regiões e de grande desigualdade social e estrutural; a necessidade de alinhamento e de compartilhamento da gestão entre a sociedade civil e o Estado é fundamentalmente crítica.
Estes fatores como parte de um todo muito complexo, por si só, já fazem com que o pensamento estratégico deva ter um foco relevante que leve a melhoria do atendimento e da resolutividade dos serviços prestados.
Pensar e agir estrategicamente a área da saúde requer uma coordenação entre as instituições de saúde no país onde as relações sejam de pensamento sistêmico, com interdependência nas relações e cujo foco esteja voltado prioritariamente para a prevenção e para a promoção da saúde e da qualidade de vida.
Todo gestor, com responsabilidade e capacidade de liderança, para levar sua organização ao sucesso, deve ter em mente que suas ações dependem, em grande parte, da previsão e do acompanhamento das tendências do setor onde está inserido, da assertividade na tomada das decisões e da agilidade em colocar as ações em prática.
A gestão estratégica na área da saúde, onde prevalecem fatores dicotômicos e de grande complexidade como os presentes na nossa realidade, exige dos gestores e de seus líderes uma compreensão da realidade sem filtros.
Quero dizer com isso que esses profissionais precisam estar atentos ao mercado e à realidade através da busca constante de informações fidedignas dos acontecimentos que envolvem o setor.
Utilizar-se de ferramentas básicas de gestão como Inteligência Competitiva, Modulação de Custos e, claro, Planejamento Estratégico é mais que um requisito, é uma condição primária para qualquer profissional desse setor, independente de onde ele atue, na área pública ou privada.
Resolver todos os problemas e vencer todos os desafios talvez não seja totalmente possível, mas é certo que os principais problemas e seus desafios tendem a ser solucionados por meio de uma gestão estratégica adequadamente implementada. Até…
Prof. Moacir Martins Junior Conferencista, palestrante e Consultor empresarial. Envie suas sugestões de temas para o prof. Moacir. Para contatos e esclarecimentos: moa@prof-moacir.com.br Viste também: www.prof-moacir.com.br