Ao ser chamado pelo consultor Helmut Marko para ser reserva das equipes RBR e Alpha Tauri na Fórmula 1, o piloto brasileiro Sérgio Sette Câmara dará prosseguimento a uma obra que havia sido interrompida no fim de 2016, quando deixou o programa de jovens da empresa. Por ter mostrado bom desempenho na Fórmula 2, com duas vitórias em 2019, ele foi convocado novamente.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, o mineiro explica como será a divisão na função de reserva com Sebastien Buemi: “A divisão é bem simples. Eu vou à metade das corridas, o Buemi vai à outra metade, e cada piloto é o reserva na corrida em que ele for. Acredito que o fato de eu estar correndo recentemente em categorias mais próximas da Fórmula 1 com certeza é um ponto positivo”.
Sobre a expectativa de participar dos treinos livres de sexta-feira, ele destaca: “meu compromisso com a RBR e a Alpha Tauri é de ser piloto reserva, e a RBR tem várias opções sobre mim, se ela quiser me levar para a frente em qualquer uma das duas equipes. É um contrato aberto. Nesse tipo de contrato que estipula um X número de treinos livres, geralmente o piloto leva recurso financeiro, ou próprio ou de algum patrocinador, e compra aquela vaga. Por ele ter comprado, tem direito a um número de dias.
Não é o meu caso com a RBR. A equipe tem o interesse na minha função como piloto, e se ela tiver mais interesse, vai me dar mais oportunidades, se ela tiver menos interesse, vai me dar menos oportunidades, que é justamente o acordo que eu buscava. Não quero estar no carro só porque eu paguei, sem que a equipe tenha interesse em mim. Até prefiro que seja assim. Da minha parte, vou dar o máximo, seja no simulador em Milton Keynes na RBR, seja na Super Fórmula correndo, para abrir portas. A equipe é quem escolhe quem ela quer colocar no carro”.
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