Guilherme Fernandes, o Gui Costa, é um jovem e promissor talento de Rio Claro que, apesar da pouca idade – 13 anos –, tem se notabilizado no meio sertanejo. O cantor atendeu à reportagem do Diário a fim de relatar sua breve, mas intensa trajetória na música. De acordo com ele, sua história musical começou ainda muito pequeno, em Americana, onde nasceu. O ano era 2007. “Eu não me lembro, mas meus pais contam com orgulho.
Eu tirava todas as tupperwares do armário, as levava para a frente da TV, e lá batucava e cantarolava, sempre no ritmo da música que tocava. Nunca fui ligado em brinquedos. O único presente que me prendeu desde pequeno foi uma violinha daquelas bem baratinhas. Meus pais contam que eu não desgrudava dela, e foi assim até quebrar, mas logo ganhei outra”, recorda-se o artista.
Gui Costa relembra que sua mãe sempre ouviu muita música em casa, principalmente sertaneja. Conforme conta, quando estava aprendendo a falar, o fazia enrolado. “Meus pais contam que eu cantava uma música, mas eles não conseguiam entender qual era. Isso durou meses, até que um dia entramos no carro e a tal música começou a tocar. Tratava-se da canção ‘Aperta o Pé’, de Zé Henrique e Gabriel. Foi aí que comecei a cantar todo enrolado, mas eles entenderam que era aquela música”, rememora.
Com quatro anos, ganhou seu primeiro violão, que pertenceu a uma prima, bem como um teclado dos seus avós. “Foi uns dos melhores dias para mim. E foi aí que comecei a tirar algumas batidas somente assistindo e ouvindo músicas”, diz. Segundo Gui Costa, seu avô sempre teve o hábito de ouvir canções antigas no carro dele. E como sempre estavam juntos, apreciavam clássicos de Liu e Léo, Trio Parada Dura, Cezar e Paulinho, entre outros. Quando do ano de 2016, mudaram-se para São Carlos.
Ao lado de sua nova casa, havia um barzinho onde músicas sertanejas eram entoadas. “Eu pedia para meu pai me levar para cantar, mas nada sério. Foi aí que minha mãe decidiu ir atrás de aulas de violão. Tive minhas primeiras experiências com o professor João Paulo, porém, minha mãe não se adaptou à cidade.
Tivemos que nos mudar para Rio Claro para que pudéssemos ficar mais próximos de nossa família em Americana e Santa Barbara D’Oeste.” Em 2018, já em Rio Claro, começou a fazer participações. A primeira foi junto a um amigo, o conhecido Jorge Soares, em Assistência. Logo depois, passou a apresentar-se em Rio Claro com seu amigo Dan Ribeiro.
Posteriormente, vieram inúmeras participações com outros amigos que fez por intermédio de suas apresentações. “Recebi um convite para fazer meu primeiro show, que foi em Santa Gertrudes. Nessa fase, meu nome artístico era Guilherme Fernandes, e continuou por mais alguns shows, até que, certo dia, curtindo o show do nosso amigo Dan Ribeiro, surgiu a ideia de mudança de nome, pensando em facilitar a pronúncia e ficar mais chamativo.
Foi então que surgiu o Gui Costa, sendo Gui, de Guilherme, e o Costa, sobrenome da minha mãe”, relata. A partir da mudança de nome, conta que sua mãe assumiu o papel de empresária e, seu pai, de roadie. “Graças a Deus tenho muito o apoio dos meus pais e de irmã, Marina Fernandes, que está sempre presente em meus shows.”
Em 2019, iniciou com cinco shows no mês de março. De abril a outubro, foram mais 35. Em novembro e dezembro, foram mais 22, fechando o ano com o total de 62 shows em várias cidades, tais como Piracicaba, Americana, Limeira, Analândia, Itirapina, Araras, Casa Branca, Rio Claro, São Carlos, Sumaré, Nova Odessa, Buri, entre outras.
“Neste ano, tive várias realizações, podendo pisar no mesmo palco dos meus ídolos Mayck e Lyan, Edson e Hudson, Pedro Leonardo e Amado Batista. No mês de agosto, conheci Goiânia. Fiz uma participação nas melhores casas de shows da cidade.
Primeiramente, agradeço a Deus por ter me dado o dom de cantar, tocar e levar alegria a todos através da música. Agradeço a minha família, que sempre me apoia e me acompanha na busca dos meus sonhos. Agradeço também aos fãs que me prestigiam nos shows e nas redes sociais. Agradeço a toda equipe do Jornal Diário de Rio Claro, que me cedeu espaço para contar um pouquinho da minha história”, finaliza.
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