Mais dois casos notificados como suspeitos de infecção por coronavírus foram registrados em Rio Claro nesta semana. Ambos os pacientes retornaram recentemente da Espanha, apresentaram sintomas de febre, dor de garganta, coriza e tosse. Passaram por atendimento em hospital da rede particular e seguem com quadro clínico leve e estável.
Além desses, o outro caso notificado como suspeito de infecção por coronavírus foi registrado no início da semana, de paciente também atendido em hospital particular e que chegou da Itália com sintomas de coriza, dor de garganta e tosse. Nos três casos, os pacientes estão em suas residências.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro, todas as medidas preventivas recomendadas pelo Ministério da Saúde foram tomadas. O município aguarda o resultado dos exames que irão indicar se os pacientes contraíram o coronavírus.
TREZE CASOS POSITIVOS NO BRASIL
O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) chegou a 13 no país. Há ainda 768 casos suspeitos e outros 189 foram descartados pelas autoridades de saúde. O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde, ontem (6), em Brasília.
O resultado marca um aumento e cinco pacientes infectados pelo vírus desde o último balanço, divulgado na quinta-feira (5). Um dos novos casos foi registrado na Bahia. Uma mulher, de 34 anos, residente da cidade de Lauro de Freitas, que teve o diagnóstico depois de viagem pela Itália, onde passou pelas cidades de Milão e Roma.
Embora esteja assintomática, ela se encontra isolada em casa, sob observação das autoridades de saúde. Os outros quatro novos casos foram identificados em São Paulo, totalizando dez pacientes com o vírus no estado. Completam a lista um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. No Distrito Federal, um teste acusou a infecção, mas a secretaria de saúde ainda aguarda a contraprova.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o país não fará mais a definição de casos suspeitos pela origem do paciente, passando a considerar todas as pessoas vindas de voos da América do Norte, Europa, Ásia e Austrália. No caso da América do Sul e África, o cuidado pode ocorrer caso um país vire foco do vírus.
“Nexo internacional facilita muito a classificação de suspeitos e excluídos. No momento que qualquer viagem internacional nos últimos 14 dias fica mais fácil classificar o indivíduo. Isso produz mais eficiência para o sistema”, argumentou o diretor do departamento de imunização e doenças transmissíveis da pasta, Júlio Croda.
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