#tudoemaberto. Ao contrário das últimas duas eleições municipais, quando Du Altimari (2012) e Juninho da Padaria (2016) não tiveram dificuldades nas urnas e confirmaram o favoritismo, por motivos que não interessam discutir aqui, para 2020 o cenário é muito diferente. Não se pode apontar alguém que esteja à frente na corrida eleitoral com vantagem que assuste os adversários. Pelo contrário. O equilíbrio é evidente e o fator empolgação está longe de chegar ao eleitor.
Hoje, em bolsa de apostas, o candidato “ninguém” seria o único a se destacar. E os motivos são os mais diversos, que passam por incompetência da classe política, falta de credibilidade entre os candidatos, desinteresse por parte do eleitor, além, claro, do histórico do político brasileiro. Se a situação com o atual governo municipal patina e não se destaca, entre aqueles que se anunciam da oposição, pouco muda.
Pior, tem político que, no mais claro chavão popular, tem o famoso “fogo no rabo”, para pipocar de partidos e coligações como se troca de camisa para jogar uma pelada. Uma hora na direita, outra na esquerda e, na maioria das vezes, em cima do muro, não existe fidelidade ou ideologia política. Neste caso, pasmem, a grande maioria não sabe nem do que se trata. Neste cenário, cabe ao eleitor o papel de fiscalizar, estudar e até tentar interpretar cada um dos pré-candidatos.
Tem que peneirar, e muito. Deixar passar o que pouco acrescenta e qualificar a escolha. Mesmo que em alguns casos a peneira possa ser devastadora. Difícil sugerir nomes, mas, quem sabe, já ajudaria se praticarmos um BBB eleitoral, eliminando os que não se qualificam pela capacidade de realização. E torcer, e muito, para que, no último paredão, em outubro, tenhamos realmente apenas nomes qualificados.
CURTINHAS
Para quem reclama das enchentes na Avenida Visconde, sugiro que acompanhe outras localidades. Não está fácil para ninguém.
Em São Carlos, cansados, alguns empresários acabaram deixando antigas áreas de risco e mudando de endereço.
No caso do Rio de Janeiro, prefeito Marcelo Crivella chegou a culpar parte da população, “que joga lixo nas encostas, bueiros e ruas”.
Embora triste acreditar nas palavras, não dá para dizer que Crivella esteja totalmente errado.
Sendo honestos, podemos afirmar que o Poder Público divide com o cidadão a “culpa no cartório”.
Em alguns casos, tem faltado coragem para atacar o problema.
Como no caso da Visconde do RC, onde a solução demanda tempo e não dá votos.
Se todos fizerem sua parte, não resolve, mas diminui, e muito, o problema.
Sobre lixo, taí grave impecilho que atinge a região do Lago Azul.
E ainda tem quem sonha tratar aquele local como “cartão postal”.
Neste caso, para ser “curto e grosso”, querem embelezar o “vaso sanitário”.
Críticas à parte, triste acompanhar o grande número de pessoas que morrem no Brasil vítimas de inundações e deslizamentos.
Enquanto isto, na eterna luta da esquerda contra a direita, ninguém quer o papel de bandido.
Mas falta mocinho neste embate.
No Brasil do “nós contra eles”, o número de vítimas só aumenta.
São Paulo, que registrou o maior Carnaval de rua do País, faz balanço do reinado de momo.
Entre os pontos positivos, o sucesso dos blocos, diversidade musical e o programa de reciclagem e limpeza após os desfiles.
Mas tem muito a corrigir, como reduzir a violência, melhorar a sinalização nos desfiles e coibir o abuso nos preços.
Este, um problema nacional e que atinge todo e qualquer evento de grande público.
Tem quem quer faturar 400% em cima de uma latinha de cerveja.
Muita cara de pau, para um país economicamente falido.
Mas como Carnaval é festa, folia e “coisa do diabo”, as pessoas vão dizer que é normal tal abuso.
Ponto final no tema Carnaval é lembrar que a Prefeitura de São Paulo multou 199 foliões flagrados urinando pelas ruas.
A multa individual é de R$ 500,00 e, levada a sério, teria reflexos terríveis em determinadas localidades.
No ritmo das eleições 2020, tem pré-candidato que precisa rapidamente das sandálias da humildade.
E vale para homens e mulheres.
Cuidados com postura e comportamento podem evitar situações embaraçosas.
Brasileiro deixa tudo para a última hora, mas não quando se trata de saúde.
Mal começam a tossir e já acabaram as máscaras cirúrgicas e o álcool em gel.
O clima é tenso, merece toda a preocupação, mas cuidado, a dengue tem tido efeito muito mais desastroso.
E muita gente já se esqueceu de como combater o mosquito.
Coronavírus que tem reflexos também na economia.
Boa parte da produção nacional necessita de produtos de origem chinesa e, na falta, alguns setores registram férias coletivas.
Teve início na última segunda-feira a entrega da declaração do Imposto de renda 2020.
Um “Leão” nada manso e que adora morder o bolso do brasileiro.
E tem o apoio do Governo Federal, que não corrige a tabela do IR.
Desde 2015, a tabela do Imposto de Renda não sofre alterações.
A partir de hoje, vereador que pretende mudar de partido, sem risco de perder o cargo, pode aderir à janela de transferência.
E pode ter correria no Paço Municipal.
Na linha da “infidelidade partidária”, outra chance como esta, só nas próximas eleições.
Aliança pelo Brasil segue em busca de assinaturas para atender a Justiça Eleitoral.
Problema é que muitos que aderem à proposta já são filiados e se esquecem da desfiliação.
Nesta linha, avança a possibilidade do tempo ser curto para o 2020.
Enquetes e pesquisas em redes sociais atraem mais pela curiosidade que pela credibilidade.
Assim como os prés-candidatos que se apresentam.
Se a vida imita a arte, tem dias no trabalho que vivemos no melhor estilo do “The Walking Dead”.
Deixai os insensatos e vivei; e andai pelo caminho do entendimento. / Provérbios 9:6
Está previsto para acontecer na próxima segunda-feira a segunda votação da Reforma Administrativa proposta pelo Poder Público em Rio Claro. Na primeira discussão, os projetos tiveram o apoio da maioria na Câmara Municipal. E a tendência é que seja mantido em plenário neste dia 9, com apoio da base governista. Pelos lados da oposição, sem os votos necessários, restaram discursos críticos e pesados contra os colegas de plenário.
E quem conhece um pouco de legislativo, sabe que esta não é a melhor opção, quando a decisão é sobre quem tem mais votos. Faltou habilidade e restou apelar para embate entre parlamentares e eleitores. Triste ilusão, quando o eleitor não divide situação e oposição e pesa tudo na mesma balança. Quando o discurso busca jogar “titica” no ventilador, cuidado, todos podem ser atingidos.
RÉU:
Delação premiada, na legislação brasileira, é quando um réu acaba beneficiado em um processo por colaborar com uma investigação. Mais ou menos, por exemplo, quando um político faz um discurso e comenta de um adversário.
FAKE NEWS:
Cada vez mais complicado para o eleitor saber distinguir entre verdade e fake news, principalmente quando envolve a classe política e sua credibilidade. E a reforma política em Rio Claro é um exemplo.
POLÍTICA:
Credibilidade não se vende em farmácia, se conquista. E não é invenção da roda ou fogo, é a mais pura constatação. E quando passa pela política, fica ainda mais complicado distinguir o bem do mal. E neste caso não ajuda ser direita ou esquerda.
PÁSCOA:
Comércio de olho nas vendas do período de Páscoa, data de sucesso para atrair os consumidores. Problema passa pelo preço dos ovos nesta época, que chega a assustar. Em alguns casos, mais que um susto, um pesadelo.
VOTOS:
Os efeitos do período de Carnaval tiveram ação direta sobre a classe política. Muitos que criticavam a data e exigiam investimentos em prioridades, caíram no samba, rasgaram a fantasia e agora saem em defesa da festa popular.
PREÇOS:
Pelo menos na quaresma o preço da carne vermelha deve cair. Mas nada de se animar, consumidor, pois, de outro lado, o peixe vai ter reajuste. É a balança do mercado, que funciona de acordo com o interesse dos envolvidos.
O número de mortes na China, pelo novo coronavírus (Covid-19), já passou a casa dos três mil registros, um avanço perigoso e que coloca o mundo em alerta. Países como Itália e Irã têm registrado grande número de ocorrências, inclusive com mortes. Por aqui, no Brasil, os registros são reduzidos e com casos de quem viajou pelo exterior.
Mas as autoridades tentam repassar aos brasileiros as necessidades de cuidados, sem desespero. Aliás, nestas terras descobertas por Cabral, o anúncio de casos suspeitos tem motivado parte da imprensa, curiosos e especuladores. Entre as centenas de suspeitos, três foram os confirmados. Um aguarda contra-prova.
Não se pode propagar o medo e a insegurança, mas, sim, cobrar respeito ao Covid-19 e cuidados no dia a dia. O mesmo cuidado que deve ocorrer em relação ao fake news do horror, que compartilha mentiras sobre a doença e serve apenas para desacreditar ainda mais, o que vem do ser humano.
CURTAS
O cliente pede pizza de mussarela, recebe de calabresa e o culpado é o entregador. O preço do combustível sobe e o frentista vira alvo dos motoristas. Falta médico no pronto-atendimento e quem acaba insultado é a atendente. O motorista dirige em alta velocidade, o radar multa e o culpado é a “fábrica de multas”. Desculpe, mas o preço para atingir a ordem e o progresso está ficando caro. Não se defende os fantasmas do passado, mas, sim, o respeito ao próximo.
Está previsto para o mês de abril o início dos trabalhos de servidores públicos aposentados e militares da reserva junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Previsão é de que filas possam diminuir e o fluxo de aposentadorias no País se normalize. Podem ser contratados até 8 mil trabalhadores que irão atuar junto aos quase dois milhões de benefícios que estão na fila de espera. Os trabalhos só devem estar regularizados ao final do ano. Sendo que, até lá, outros tantos também estarão buscando seus direitos.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta para três, a cada quatro brasileiros, tomando posição favorável à abertura do comércio aos domingos. Entre os entrevistados, 45% afirmam que o horário poderia ser reduzido. Para especialistas, a possibilidade de extensão é fundamental para o aquecimento das vendas, da economia e geração de empregos. O Programa Verde e Amarelo, que pode agilizar o atendimento aos domingos, deve ser votado em abril.
Ainda conforme o levantamento, para 69% dos entrevistados, mantido o horário de funcionamento no final de semana, de forma idêntica ao de segunda a sexta-feira e poderiam ser gerados novos postos de trabalho. Hoje, são mais de 12 milhões de desempregados no Brasil. O Governo aprova a medida, mas enfrenta a restrição de algumas categorias e até empresários que temem aumentar os gastos para não colherem resultados. O tema é polêmico, tem sido discutido há muito tempo, mas precisa de definição, doa a quem doer. E para o bem de todos.
As convenções que irão definir os candidatos nas eleições de outubro se aproximam. Sem elas, o alto número de pré-candidatos só deve aumentar e propagar ao longo dos próximos dias. Hoje, dentro das especulações, Rio Claro teria mais de 10 candidatos a prefeito. Alguns interessados, outros interesseiros. Existem aqueles que realmente se colocarão à disposição do eleitor, além de outros, que apenas tentam “valorizar o passe” e conquistar ganhos no eterno formato fraudulento de se fazer política no Brasil.
As chuvas que caíram na região da Baixada Santista, litoral paulista, trouxeram prejuízo, destruição e mortes. E, em meio à tragédia, sobre as áreas onde ocorrem as construções e a forma como o cidadão não respeita o meio ambiente, principalmente pelo descarte do lixo, o que chama a atenção e entristece, passa pela morte de homens do Corpo de Bombeiros. Pessoas que se arriscam em defesa do póximo, mas que também acabam como alvo. Sem entrar no mérito das razões, dos tristes episódios, vale lembrar que é dever de todos preservar pelas vidas.