#felizanonovo. Fim de Carnaval, e no País do samba e futebol o ano começa agora. Pelo menos é o que sugere a lenda urbana. Mas não para os trabalhadores do “chão da fábrica”. Estes têm se dedicado ao sonho por dias melhores desde o 1º de janeiro. E é justamente este perfil de brasileiro que está de olho no 2020 e nas notícias que chegam do Palácio do Planalto.
O Governo Jair Bolsonaro entra em seu segundo ano de mandato e, se existe uma prioridade no País, esta precisa passar pela abertura de postos de trabalho. Mais trabalho, melhoras na Saúde e Segurança. São milhões de desempregados na expectativa de preencher a Carteira de Trabalho. E o Governo Federal, que tem se destacado frente ao combate à corrupção e busca fechar o gargalo do dinheiro público, sugere estar no caminho correto.
Mas precisa se atentar e corrigir lado negativo, aquele que indica a necessidade de promover a çaca às bruxas e manter constante embate com a esquerda. Se acertam na luta contra a quadrilha que destruiu o Brasil ao longo dos últimos anos, Bolsonaro e equipe erram, e muito, quando insistem em polêmicas que criam discussões nas redes sociais, mas não agregam valores ao trabalho realizado. Não existe coerência para a necessidade de polemizar em todas as frentes, criar ou rebater assuntos que apenas desviam o “trem dos trilhos”.
Pedir silêncio ao atual Governo sugere o mesmo que pedir para uma criança que pare de chorar quando está com fome. Estranha comparação, mas mais clara, impossível. Jair Bolsonaro encara uma longa jornada para colocar em ordem e progresso o Brasil que se apresenta. Mas se tiver que parar todo momento para discursos corretivos, vai perder tempo. O trabalho realizado com sucesso é a resposta que o cidadão espera. E vale lembrar: em boca fechada, não entra mosca.
CURTINHAS
Viradouro e Grande Rio somaram 269,6 pontos no Carnaval do Rio de Janeiro.
Pelo regulamento, deu Viradouro campeã.
Em São Paulo, a Águia de Ouro venceu com 0,10 a mais que a Mancha Verde, segunda colocada.
Em resumo, equilíbrio total nos dois maiores centros de escolas de samba do País.
Cada vez mais o Carnaval se profissionaliza e não permite espaço para a incompetência.
Sobre o tema Carnaval, também não sou favorável à mistura de religião com o samba.
Mas daí a sair amaldiçoando a tudo e a todos é de tamanha ignorância.
Os temas já se confundiram em outros tempos e desfiles. E não houve tanta polêmica ou choradeira.
Inclusive com críticas à classe política.
Tá faltando chupeta para tantos chorões.
Não basta dizer que existem prioridades frente à maior festa popular do planeta. Agora, afirmam que é do diabo.
Intolerância e ignorância que prevalecem entre os embates.
E se a coisa anda feia com o Carnaval, que acontece em apenas quatro dias, o que dizer no caso da política?
Neste caso, já perdeu a graça a disputa entre esquerda e direita.
Mais trabalho e menos conversa fiada.
Aliás, tem um povo que assusta quando abre a boca.
Quem venceu, favor trabalhar e deixar de lado a “caça às bruxas”.
E quem perdeu, vai procurar o que fazer até a próxima eleição.
Esperar o que de uma Nação onde o político se destaca mais pela fala que pelas realizações?
Passado o Carnaval e qual será a próxima vítima da intolerância?
Coelho da Páscoa é um sério candidato.
Em tempo de “fitness”, vão acabar por defender que comer chocolate é pecado.
Fim do Carnaval e se anuncia o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil.
Que “sorte a nossa” que não aconteceu antes da folia.
Brasileiro chegou da Europa às vésperas do Carnaval, mas a confirmação oficial veio apenas na quarta-feira de cinzas.
Em resumo, a saúde do paciente está em alta, enquanto quem teve contato entá no “grupo de risco”.
De um jeito ou de outro, tem faltado álcool em gel e máscaras cirúrgicas.
No clima do País da impunidade, teve motorista de trio elétrico se recusando a fazer o teste do bafômetro.
Aconteceu em São Paulo, quando o motorista ainda levou uma multa de R$ 2.934,70.
Uma das escolas mais tradicionais do País, a Nenê da Vila Matilde vai disputar a terceira divisão em São Paulo.
Enquanto na política cometer erros não vira punição, o Carnaval dá exemplos.
São Paulo, de forma surpreendente, realizou o maior Carnaval no Brasil em termos de público.
Além do desfile das escolas de samba, foram quase 700 blocos pelas ruas da Capital.
Neste ritmo, apenas em quatro noites no Anhembi, foram 52 toneladas de lixo.
Ao todo e por toda São Paulo, atuaram no Carnaval 2,6 mil agentes de limpeza.
Resumo da atuação policial no Estado mostra que festa momesca atrai, além dos foliões, muitos transgressores.
Foram presas cerca de 1,3 mil pessoas, apreendida 1,1 tonelada de drogas e 93 armas ilegais no Estado.
Pelo visto teve gente que foi muito além do samba no pé.
Entre os crimes cometidos no Carnaval, de longe o furto de celulares foi o maior.
E muito pela desatenção dos foliões.
Furto de veículos veio logo depois.
Não dá para negar: Governo Jair Bolsonaro adora uma polêmica.
Não consegue passar uma semana sem gerar discussão.
Alimenta as redes sociais, que alimenta o Palácio do Planalto.
Governo ataca Congresso e depois teme pelas consequências.
Do tipo, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
E não deu em nada pedido de perda de mandato na Câmara Municipal.
E com certeza poucos esperavam algo diferente.
Vereador que não tem argumentos, insiste em discurso chato. Pobre dos ouvidos.
Aliás, dizem que quem assiste a uma sessão do Legislativo, já viu todas.
Luiz Inácio Lula da Silva vai receber o título de cidadão honorário de Paris.
Nem tudo que vem do primeiro mundo, vem com qualidade.
O bom siso te guardará e a inteligência te conservará; / Provérbios 2:11
A derrota do Executivo local em votação na Câmara Municipal, de proposta que visava destinar áreas institucionais do município para moradias populares, acende o alerta no Paço Municipal. Embora com maioria no Legislativo, o prefeito Juninho da Padaria deve se atentar aos próximos passos dentro da Casa de Leis. Um voto faz a diferença. E quando acontece dentro da base, a preocupação só aumenta.
E com a definição em torno dos nomes que se lançarão nas eleições de outubro, o problema só tende a aumentar. Fidelidade partidária em ano eleitoral tem peso (e talvez apenas neste período). Partidos que hoje atuam na base, podem optar por candidaturas próprias e se distanciar do governo municipal. E ainda tem vereador mais preocupado com a campanha que o futuro do Executivo. #alerta.
TUCANOS:
Para quem apostava em Lula como o principal rival de Jair Bolsonaro no atual mandato, acabou surpreendido pela figura de João Doria, em campanha declarada para 2022. Tem dado choque.
CRISE:
Em tempos de desencontros e debates entre Executivo e Legislativo, Jair Bolsonaro sai em defesa de manifesto previsto para o 15 de março. Na data, previsão de protestos pelo desempenho do Congresso. O mito recuou?
RIVALIDADE:
Embora o Presidente da República diga que é um posicionamento pessoal e não político, fica difícil separar o homem do cargo. Ganhou apoio popular, mas alimentou o desconforto que toma conta dos “corredores do poder” em Brasília.
POLÍTICA:
Bolsonaro apoia manifesto contra congressistas, enquanto governadores se mostram unidos contra política popular apresentada pelo Palácio do Planalto. Enfim, prossegue o terceiro turno na corrida eleitoral.
CARNAVAL:
Quem apostou no retorno do Carnaval dos salões teve a constatação de que, quando bem feito e organizado, vinga. Em período onde o gosto musical é duvidoso, investir em qualidade e os bons modos sugere caminho certo.
ANO NOVO:
Feliz Ano Novo para quem acredita que no Brasil tudo começa após o Carnaval. Que seja um ano de paz, sucesso e prioridades atendidas, mas, acima de tudo, um ano de voto consciente nas urnas.
O “Carnaval na Praça”, de Rio Claro, foi um sucesso, principalmente no que se refere à segurança. Pelo menos é o que declara a Secretaria Municipal dos Esportes e Turismo (Setur), através de release divulgado essa semana. O material lembra que a fórmula é a mesma desde 2017 e os bons frutos foram colhidos. Não existem números oficiais, mas segundo a Setur, aproximadamente 30 mil pessoas foram atraídas ao evento no Jardim Público central.
E o clima de tranquilidade no local é festejado, pela presença da PM, GCM, funcionários da secretaria, além de empresa privada contratada. Uma posição contrária a quem sentiu falta dos tradicionais desfiles das escolas de samba. O lado certo no circuito fica difícil de apontar sem que não exista uma tendência na preferência. Mas, como tudo que passa pelo Poder Público tem efeito direto na comunidade, a confirmação ou não do sucesso pode estar nas urnas, em outubro.
CURTAS
Aos poucos, os pré-candidatos para as eleições de outubro estão saindo do armário. Daí você, eleitor, vai percebendo a razão de algumas boas ações ao longo dos últimos meses ou de pessoas “bem intencionadas” da comunidade. E tem ainda o caso daqueles que andavam sumidos, até distantes, mas que, de repente, reaparecem com propostas para mudar tudo o que está de errado na Cidade Azul. Entre confiar em Chapeuzinho Vermelho ou o Lobo Mau, faça você, eleitor, a opção que melhor lhe sugere para os próximos quatro anos.
O vereador Rogério Guedes (PSB) escapou de ter o mandato cassado pela Câmara. Em leitura por parte do Presidente da Casa de Leis, André Godoy, não caberia ao legislativo decidir pela cassação ou não, seguindo determinação do Jurídico. O pedido partiu do PSB a partir do momento que Guedes se lançou pré-candidato ao Executivo pelo PSDB. A janela eleitoral, quando vereadores podem mudar de partido para concorrer à eleição de outubro, sem incorrer em infidelidade partidária, vai de 5 de março a 3 de abril.
O “Aliança pelo Brasil”, partido que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou no final de 2019 como sua nova sigla, tem até o próximo 4 de abril para obter o registro junto à Justiça Eleitoral. Assinaturas estão sendo colhidas por todo o Brasil, inclusive em Rio Claro, sendo necessárias aproximadamente 500 mil para a legitimação. A expectativa era de que o número fosse alcançado ainda em janeiro. Agora, a luta contra o tempo se torna preocupante para os seguidores de Bolsonaro de olho em outubro.
Sem o “Aliança pelo Brasil”, ficaria difícil para o Presidente da República e aliados apoiarem alguns candidatos em outubro, nas principais capitais do País, sem correr riscos de indisposição com parceiros políticos. Desde que Bolsonaro se desligou do PSL, partido pelo qual foi eleito ao Palácio do Planalto, um racha na legenda foi confirmado. A janela eleitoral de março pode possibilitar a troca de siglas entre os seguidores de Bolsonaro. Problema é saber qual o partido que aceitaria o papel de barriga de aluguel.
Passado o Carnaval e caiu a ficha do brasileiro em relação à ameaça do novo coronavírus. Sensação, inclusive, que pode ser estendida às autoridades da Saúde no País. E foi logo após o Reinado de Momo que se confirmou o primeiro passo. Daí, caíram as máscaras de salão para serem substituídas por outras, aquelas vendidas em farmácias e outras localidades. E do salão para as ruas, a preocupação é se evitar ao máximo o contato. O mesmo que, durante o Carnaval, acabou sendo incentivado por pierrôs e colombinas.
Deve acontecer na próxima quarta-feira, dia 4 de março, a filiação do apresentador José Luiz Datena ao MDB. Datena ainda estuda a possibilidade de se lançar candidato à prefeitura de São Paulo, em outubro. Datena, que teria o apoio de nomes de peso, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do presidente da República, Jair Bolsonaro. Estranho o apoio do “mito” a quem esteve por longos anos como filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), de Luiz Inácio Lula da Silva. Aliás, sugestivos 13 anos.
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