Dados divulgados ao longo da semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) demonstram que um a cada quatro brasileiros desempregados está em busca de postos de trabalho há pelo menos dois anos. São 2,9 milhões de desempregados nesta linha. E olha que o cenário chegou a ser pior, se compararmos os números de 2019 com o ano anterior.
Em 2018, eram 3,1 milhões de brasileiros em busca de emprego. Uma melhora pequena, mas que dá sinais de sonhar por dias melhores. E ainda, segundo o IBGE, a faixa de trabalhadores que se encontra desempregada há aproximadamente um ano chega a ficar em torno de 14,2% do total no País.
O pior cenário fica para as regiões do Norte e Nordeste, com cerca de 28% na média em busca de emprego há cerca de dois anos. São Paulo, estado com o maior número de trabalhadores, teve um pequeno aquecimento nos últimos 12 meses. Um cenário que merece a atenção da classe política, principalmente em ano eleitoral. Mas não sugere ser este o ambiente.
Preocupação fica por conta de reformas propostas no Congresso Nacional e o movimento nos municípios onde os políticos estão atentos com o outubro que se aproxima. E o tempero extra vem por conta da ação dos empresários que, preocupados com a política, deixam de se atentar a novos investimentos e, por consequência, a possibilidade de geração de empregos. Que venham dias melhores, mas para tanto, o tema precisa ser tratado com a devida prioridade. Menos política e mais emprego, para o bem de todos. Precisa desenhar?
CURTINHAS
Tabuleiro quase pronto para que as peças sejam disponibilizadas de olho nas urnas.
Mas, ao contrário do jogo de “xadrez”, tem muito rei e rainha para pouco peão.
E na reta para definição dos nomes, um “xeque mate” não está descartado.
Saída do PSDB do grupo aliado ao prefeito Juninho da Padaria liga sinal de alerta.
Tucanos eram apontados como favoritos para indicar possível vice em coligação.
O DEM, do prefeito Juninho, independente do candidato, será o cabeça de chapa.
Está aberta a temporada de caça a um vice.
Valorizar o passe ou a legenda? Neste caso, quem acertar, vai avançar uma peça no tabuleiro.
Entre chapa pura e somar com os aliados, fica a expectativa de acertar o movimento.
E no meio do impasse, tem o nome do atual vice, Marco Bellagamba.
Com as convenções, serão sanadas as dúvidas.
Até lá, dá-lhe palpite.
E quem sobrar entre as peças derrubadas poderá mudar de lado.
Igual bolinha de ping-pong.
DEM, PT, PSDB, PSB, PSOL, PSL são algumas das siglas que devem lançar candidatos ao Executivo.
E ainda tem o grupo do ex-prefeito Du Altimari e o pré-candidato Gustavo Perissinoto.
Se fosse em época de voto no papel, teria que ser uma sulfite.
E olha que estamos falando em Executivo.
Somem as chapas ao Legislativo e teremos uma “alcateia”.
E tem quem afirme que fazer política não é bom negócio.
São tantos candidatos ao Legislativo que irão faltar idosos para ajudar atravessar a rua.
Segunda-feira tem sessão na Câmara Municipal.
Depois de um período de poucas emoções, ano eleitoral eleva o clima entre parlamentares.
Mas está perdendo a graça determinadas críticas. Batem em tecla única.
Pior que o antigo disco de vinil enroscado na agulha.
Sugere algo como noticiário em canal fechado aos finais de semana. Sempre matéria repetida.
Câmara Municipal de São Paulo aprova projeto que regulamenta serviço de entrega por bicicleta.
Sinal de alerta na péssima relação do trânsito, que envolve carros, motos, bicicletas e pedestres.
Serão mais ciclistas nas ruas, exigindo mais atenção entre as partes envolvidas.
Rivalidade sadia no futebol revive as pegadinhas entre os torcedores.
Quando tem respeito, até a piada sobre o time do coração é tratada em clima de festa.
Mas quando cai na violência, sugere rivalidade entre bandidos.
Daí não é esporte. É caso de polícia.
Motorista reclama de ser multado ao dirigir em alta velocidade.
A pergunta que fica no ar: existe lei para que mesmo?
Bonito é cobrar do Poder Público e, ao mesmo tempo, não dar exemplos.
Herança do apresentador Gugu Liberato já vira tema para novela mexicana.
E de acordo com os capítulos, a confirmação que entre quatro paredes uma relação nunca espelha o dia a dia.
Temperatura em queda, em pleno verão, faz aumentar o consumo de “corote”.
Jardim Público de Rio Claro que tem a maior média de consumo por pessoa da cidade.
Racha entre Bolsonaro e o PSL tem reflexos pelo País. Direita sugere perder espaço e membros para uma esquerda, quase do centro.
Conseguiu entender, leitor?
E o Carnaval, que foi deixado de lado pela prioridade na Saúde, também rende votos para 2020.
Não é difícil de imaginar que muitos candidatos estarão mostrando seus dotes de foliões em festejos locais.
E, no caso, defenderão o retorno dos desfiles. Isto até a quarta-feira de cinzas.
Neste Carnaval, você que critica tanto o evento, favor ficar em casa. E não encher o caneco para depois dar trabalho em pronto-socorro.
No Jardim Público, durante o Carnaval, estão proibidas latinhas e garrafas em vidro. É o que diz a administração.
Os “moradores” do local agradecem. Afinal, o “corote” é vendido em em material plástico.
Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
Provérbios 3:12
Não é apenas a condição financeira que diferencia o “Primeiro Mundo”, como a Europa e os Estados Unidos, das demais nações do planeta. A forma como os países destes centros levam a sério a Justiça, também diferencia, e muito. Nessa semana, em caso esportivo, o Manchester City, um dos maiores e mais poderosos clubes da Europa, foi suspenso por dois anos das principais competições do continente. E ainda foi multado em R$ 140 milhões, a maior penalidade financeira aplicada pela Uefa.
A equipe inglesa foi penalizada pelo Fair Play Financeiro, que está em vigor desde 2010. Entre os itens que levam à punição estão o descontrole nos gastos e o calote. Enquanto da Europa vem o exemplo, no Brasil os clubes dão calotes nos atletas e deixam de honrar compromissos. Como punição: o aplauso de dirigentes incompetentes.
TRAGÉDIA:
Uma mulher foi presa suspeita de matar a facadas a filha de dois anos. O fato aconteceu na Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, no Distrito Federal. Uma notícia que nos remete à ideia do “fim dos tempos”.
PAPA:
Como esperado, o encontro entre o Papa Francisco e o ex-presidente Lula rendeu críticas ao líder da Igreja Católica. Resumo da intolerância extrema.
CÂMARA:
Para quem torce por uma mudança drástica na Câmara Municipal a partir das eleições de outubro, vale a lembrança, para quem tem curral eleitoral, a chance nas urnas sobe.
PAROU POR QUÊ?
Depois de anunciar militares da reserva e até servidores aposentados para reforçar o atendimento no INSS, o Governo Federal se calou. Nada mudou e a fila de espera só aumenta.
PROCURA-SE:
Chama a atenção, pelas redes sociais, o grande número de pessoas que divulgam informações sobre o desaparecimento de animais domésticos. Um pouco de atenção vai bem nestas horas.
DRONES:
A Polícia Militar de São Paulo, na Capital, pretende utilizar até 15 drones durante o período de Carnaval, em dias de apresentação de blocos. Imagens podem ser comprometedoras.
Daí a pessoa resolve fazer uma pesquisa de preços em supermercados e outros estabelecimentos do ramo para levantar valores referentes aos preços dos ovos de Páscoa. A data, que seria religiosa e se aproxima, é uma das que mais movimenta o comércio. E, em período de recesso econômico, nada mais justo que o movimento cresça e faça circular a moeda nacional. Bom para quem vende e para quem precisa de trabalho.
Mas, como nem tudo “que reluz é ouro”, embora neste caso tenho minhas dúvidas, algo incomoda. E passa pelos preços praticados pelos empresários do setor. De repente você encontra “um ovo de chocolate” de 200 gramas com o mesmo preço de uma picanha maturada. Ou então outro, de 500 gramas, pelo qual você leva a mesma picanha e ainda um “fardo” de cerveja de boa qualidade. Será que ainda lembram da ressurreição?
CURTAS
Paulo Guedes, Ministro da Economia, mantém a sensibilidade de um rinocerante em uma loja de porcelana. Depois de sugerir que servidor público é parasita, chegou à conclusão que dólar em baixa favorece que domésticas possam conhecer a Disney. E, nos dois casos, recuou e pediu desculpas. Sobre parasitas e servidores, disse que houve exageros. Já no caso da Disney, afirmou que todos têm o mesmo direito, mas não duas, três ou quatro vezes ao ano. Assim, Bolsonaro não precisa de adversários.
Conhecido pela sua criatividade, o brasileiro extrapola em determinados casos. Deixa de ser criativo para ser ignorante. Um exemplo, a brincadeira idiota do “desafio da rasteira”, onde duas pessoas derrubam uma terceira, de forma violenta e com riscos de tragédia. E ainda filmam a idiotice. A maioria, jovens, que representa o futuro do País. Exemplo de que a racionalidade, que aponta existir entre os homens, cada vez mais gera dúvidas sobre sua real existência.
Embora as investigações sobre o episódio na Cervejaria Backer, em Belo Horizonte, ainda sugerem estar longe de um resultado final, algumas consequências já são percebidas. E em prejuízo aos trabalhadores. A cervejaria demitiu 150 pessoas, entre funcionários diretos e prestadores de serviços. E outros cortes devem ser anunciados em breve, com a produção paralisada. São 34 casos de intoxicação que são investigados pela Polícia Civil. Que a resposta cobrada venha logo, pois já demorou.
Nem tudo é informação negativa nestas terras descobertas por Cabral. Conforme matéria do G1, o Brasil teve uma queda de 19% no registro de homicídios no ano passado, em comparação ao 2018. O levantamento passa por 26 estados e o Distrito Federal. Enquanto em 2018 o número de assassinatos ficou em torno de 51,5 mil, no ano passado chegou a 41,6 mil. São quase 10 mil mortes a menos ou uma redução de 20% nos registros violentos. Números que mostram o final do ano como o mais violento.
Decisão polêmica da Justiça na cidade de Pirassunga tem causado discussão e curiosidades nas redes sociais. Passa pela condenação de uma idosa, de 68 anos, por conta dos galos que possui em Santa Rita do Passa Quatro. A decisão, em segunda istância, mantém a prisão, por 25 dias, em regime aberto, por sonegação de sossego. A defesa pretende recorrer ao STF. Uma condenação, no mínimo estranha, e que, se pegar, vai levar muita gente para a cadeia pelo barulho provocado por animais domésticos.
Se falta Saúde, a indicação é para priorizar candidatos do setor. Se o caso for na Segurança, que elejam policiais e, se for na Educação, que venham os prefeitos, governadores e presidente da República entre os docentes. Neste caso, a melhor solução seria a eleição de um conselho. Mas daí criaríamos mais cargos. Enfim, difícil a tarefa de obter o melhor administrador.