Ano de eleições municipais e, além dos problemas que se registram neste início de 2020, como as chuvas, que causam mortes, e o pânico mundial em torno do novo coronavírus, o Governo Federal trabalha para aprovar, no Congresso Nacional, e em seu retorno, projetos e propostas, como as reformas administrativa e tributária. Precisa atender o interesse nacional e, ao mesmo tempo, cultivar a boa relação com o Legislativo.
E o momento político não é dos melhores, principalmente pela necessidade de contar com os votos dos parlamentares, muitos descontentes com o primeiro escalão do Governo, notadamente em áreas como Educação e Casa Civil. Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, vive uma relação de morde e assopra com o Presidente da República, Jair Bolsonaro. Da mesma forma que colabora em negociações com os parlamentares, facilitando a discussão de projetos, promove ataques à forma de atuar.
O que não agrada boa parte dos aliados. Em meio ao cenário, Bolsonaro assiste campanha promovida por adversários e parte da imprensa, que insistem em apontar desavenças com o Ministro da Justiça, Sergio Moro. Convenhamos, o momento é distante do verificado ao final de 2018, mas nada que leve a uma separação entre as partes. Bolsonaro e Moro caminham lado a lado, talvez não de mãos dadas, mas sem riscos de rompimento.
Mas a pressão sobre o ministro é grande, inclusive, segundo a “rádio boataria”, com pesquisas que apontam Moro como nome ideal para 2022. Estariam tentando mostrar a Moro que se aproxima a hora de deixar de ser coadjuvante. Mas o ministro não se convence. Bom para Bolsonaro e para o Brasil. Longe de apoiar a política do hipnotismo, quando fecham os olhos para a realidade, temos que torcer para o sucesso do Governo, seja quem for o comandante. Chega de torcer contra, o Brasil é de todos e para todos.
CURTINHAS
Fim de férias e os vereadores retornam aos trabalhos nesta segunda-feira.
Ops, desculpa, fim de férias não, fim do recesso parlamentar.
Pois vereador que é vereador trabalha o ano inteiro.
Acredite se quiser.
Aliás, em ano eleitoral não é retorno ao trabalho, mas ao palanque eletrônico.
Haja discurso visando as eleições de outubro.
Melhor para quem é da oposição. Criticar é muito mais fácil que apontar realizações ou sugestões.
Sobre oposição, no retorno da Câmara Municipal vai ter “recontagem dos votos”.
Tem quem aposte que “maioria” em apoio ao prefeito Juninho da Padaria corre sérios riscos.
E se tem palanque eletrônico dentro do plenário, fora tem retorno de vários críticos do Legislativo.
Alguns com os nomes já definidos para concorrer a uma vaga em outubro.
Outros, sem condições de disputar uma cadeira no Legislativo, mas interessados na boquinha do Poder Público.
Sobre boquinhas, muita gente adquirindo filtro solar para se proteger do sol.
É dado o início ao período de caça aos eleitores.
Se os boquinhas utilizam filtro solar, os políticos adotam óleo de peroba.
Novo secretário municipal da Saúde tem tido muito trabalho na pasta.
Além de se preocupar com o setor, tem atuado como “bombeiro” na relação entre servidores e Executivo.
Saúde que, a cada dez reclamações nas redes sociais, é responsável por pelo menos a metade.
E tem quem lucra politicamente falando sobre o assunto.
Sobre a saúde na cidade, dizem que, de fura-fila para último da fila, foi muito rápida a mudança.
Com tantos problemas na Saúde, partidos têm optado por profissionais do setor para as eleições de outubro.
Em outras oportunidades, o resultado não foi dos melhores.
Rio Claro que ainda não tem segundo turno, mas, no caso de Juninho da Padaria, tem quem não pensa assim.
Para chegar à reeleição, o atual prefeito precisa vencer concorrência dentro do DEM, depois, entre aliados e, no fim, nas urnas.
E, em nenhum dos casos, a tarefa será simples.
Para quem reclama dos períodos de enchentes em Rio Claro, recomendo imagens dos últimos dias em Belo Horizonte.
E olha que estamos falando de uma das principais capitais do País.
Em BH, água da chuva ou da cerveja não estão sendo bem comentadas.
Regina Duarte aceita convite de Jair Bolsonaro e assume a Secretaria da Cultura.
Romance assumido com grupo do “mito” leva ao rompimento com a esquerda no País.
De “namoradinha do Brasil” à mal amada pela maioria dos colegas de profissão, foi rápido.
Se repetir o sucesso nos palcos e telas do País, vai conseguir bons resultados.
Prefeitura contrata agentes de mobilidade urbana que vão atuar na organização do trânsito.
Traduzindo, preparem os bolsos para as multas que virão do trânsito.
Principalmente no caso onde o respeito às leis não é bem-vindo.
Sobre trânsito, dois problemas crônicos entre alguns motoristas: objeção ao uso da seta e a surdez com o som do carro.
Basquete Rio Claro melhorou muito com os reforços, mas precisa de maior regularidade.
O time fascina com grandes vitórias e surpreende com derrotas acachapantes.
Sugestão é mais política do feijão com o arroz, que se levar pelo entusiasmo.
Fevereiro chegou e, com ele, o Brasil entra no clima do Carnaval.
A maior festa popular do planeta este ano promete ser de máscaras.
Pelo menos que ajude a evitar o novo coronavírus.
Na ex-Capital da Alegria, quem gosta de curtir os desfiles das escolas de samba terá que recorrer às transmissões de TV.
E de olho no Rio e São Paulo.
Quem não tem muito a festejar são os quase dois milhões de brasileiros na fila da aposentadoria.
Atenderam as necessidades da Previdência Social, mas nada de “pendurar a chuteira”.
Pelo menos não até que os pedidos sejam analisados.
Tem gente que, entre o pedido e a aposentadoria concedida, ainda terá pelo menos um ano de trabalho.
E viva a Reforma da Previdência.
Previdência que, independente das mudanças, segue dando prejuízos.
Sinal de que as novidades não acabaram?
A mesma praça, o mesmo banco, mais iluminação, mas seguem os problemas sociais.
Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salmos 82:8 / Boa Semana.
Os moradores de Rio Claro começaram a receber essa semana os quase 98 mil carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Os carnês estão sendo entregues pelos Correios e, para quem está “bem das pernas”, vale a opção pelo pagamento à vista, com parcela única e desconto de 10%. Quem fizer a opção pelo pagamento parcelado, em 11 vezes, o desconto fica por conta de 3%. Mas não pode esquecer que cota única e primeira parcela vencem no próximo dia 20 de fevereiro.
E não pode alegar que não recebeu o carnê. Desde o último dia 6 de janeiro, pelo site da Prefeitura de Rio Claro, dá para se emitir as guias de pagamento. Para quem não tem conta em banco, opção passa por lotéricas e a Caixa Federal. Os demais terão que procurar os caixas eletrônicos das agências. Prefeitura diz que não houve aumento, mas reposição da inflação. Chegada do carnê comprova que o ano já está valendo.
POLÊMICA:
Se não fosse pela luta contra a corrupção, discursos “à la Dilma” deste Governo Federal não deixam o cidadão esquecer da “célebre” personagem dama de vermelho.
SUSPEITA:
Entre os casos de suspeita de coronavírus, o primeiro no interior do estado foi registrado na cidade de Paulínia. Adulto de 45 anos que esteve na China.
MORO:
Para cada sinal de desencontro entre o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Ministro da Justiça, Sergio Moro, opositores do Governo Federal comemoram. Do tipo, se não pode vencer seu adversário, pelo menos torça contra. Desespero é grande.
ELEIÇÕES:
Não importa o cenário e os candidatos, a bolsa de apostas aponta para em outubro, frente a frente, as duas linhas políticas que têm se alternado no poder em Rio Claro. Pelo menos por enquanto, e sem novidades entre os postulantes.
TEMPO:
Mesmo com a distância que se apresenta até as eleições municipais, a sugestão é que a divisão, entre vários nomes, vai favorecer quem estiver mais tempo na “prateleira” ou na memória.
SAÚDE:
Em município onde a prioridade é Saúde, informe em unidade de atendimento diz: “estamos sem médico por tempo indeterminado, agradecemos a compreensão”. Assim não precisa de oposição.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do novo coronavírus são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Os últimos números apontam milhares de infectados na China e casos pipocando por todo o planeta. Pior fica por conta dos casos suspeitos que, além da preocupação em averiguar de forma rápida, tem levado pânico às pessoas.
No comunicado da OMS, a tecla insistida passa pelo fato de que a prioridade hoje fica pelas recomendações para impedir a propagação do vírus. O número de mortes na China, de forma oficial, está na ordem de 8 mil. Mas tem quem insista que este número seja muito maior. A dificuldade na informação passa pelo força política daquela nação, onde a comunicação não é tratada como algo de prioridade ou muito democrático.
Pelo menos 20 países já registraram casos. Para a OMS, viagens internacionais não devem ser evitadas, inclusive para a China. Deste otimismo não são todos que dividem. Denúncias apontam para dificuldades em se deixar aquele País.
CURTAS
Avaliação do Governo Jair Bolsonaro está em alta segundo pesquisas, as mesmas criticadas anteriormente por seguidores do Presidente da República. Longe de discutir se refletem a realidade, uma constatação é clara. A avaliação estaria muito melhor se não fossem “lambanças” como a que envolveu o ex-número 2 da Casa Civil, Vicente Santini. Entre saída, retorno e nova saída, a clareza de que muitos dos assessores de Bolsonaro mais atrapalham que ajudam.
Crianças assassinadas pelo padrasto, filha que tenta matar a mãe na cama do hospital, avô que abusa sexualmente da neta ou filha que, com ajuda da namorada, mata pai, mãe e irmão, não importa a ordem de prioridades ou violência, mas a convicção que o mundo “saiu dos trilhos” há tempos. São esses alguns casos e registros de crimes pelo país que não conseguem ser objeto de análise ou estudo. Não se explica a violência, não existem argumentos. Não podemos aceitar como normal.
O impacto da reforma da Previdência no déficit previdenciário deve ter efeito apenas a partir de 2021. Mesmo com a aprovação da reforma no ano passado, o rombo aumentou em torno de 10%. E para este ano, com pedidos de aposentadorias e benefícios estacionados, vai ser difícil melhorar o cenário. A previsão é de prejuízo menor, mas ainda distante do ideal. O valor do rombo, no ano passado, foi o maior da série histórica.
A medida provisória que vai permitir a contratação de servidores aposentados para trabalharem no INSS deve ser assinada pelo governo federal na próxima semana. Reforçam o quadro que ainda terá a participação de 7 mil militares da reserva. Tudo em busca de se alterar o cenário que aponta para filas, atraso em concessões e falta de pessoal. Mesmo em situação delicada, o Governo Federal não pensa em concurso público para a suprir a mão de obra.
O desespero em se aprovar a Reforma da Previdência não permitiu ao Governo Federal preparar o INSS para atender a demanda. O resultado são dois milhões de benefícios interrompidos, a grande maioria por falha no sistema. Enquanto trabalha para liberar as solicitações de 2019, outros pedidos se acumulam. Existe ainda a preocupação em torno da reabertura do sistema. Entre dúvidas e preocupação, tendência é que as filas seguirão como marca negativa do processo.
Para quem acha que o problema social em torno dos moradores de rua é uma dificuldade enfrentada apenas por Rio Claro, vale acompanhar censo da Prefeitura de São Paulo, que mostra, ao longo de quatro anos, um aumento de 52%. Na Capital, em 2015, a população de rua era de 16 mil. No ano passado, esse índice chegou a 24.344. Secretaria da Assistência Social, que realizou o censo, diz que 85% dessa população é formada por homens e com média de 41 anos.