Alunos ingressantes na Unesp quando do vestibular 2019 – cinco, no total – foram, do campi de Rio Claro e Araraquara, devido à fraude no sistema de cotas raciais, expulsos. Na última quinta-feira (30), o Diário Oficial trouxe edital contendo os desligamentos. Tendo em vista 19 campi da universidade, 30 estudantes, no todo, sofreram expulsão.
A fim de obterem vaga por intermédio do sistema de cotas, os alunos em questão se autodeclararam negros e pardos, entretanto, foram tidas como inválidas após análise por parte da comissão interma responsável pela verificação da Unesp. Um aluno que cursava ecologia em Rio Claro está dentre os expulsos. Já no que diz respeito aos que foram desligados do campi de Araraquara, um cursava odontologia, um outro química, e dois ciências sociais.
Houve, em 2019, devido à mesma razão, a expulsão, também em ambos os campi, de sete alunos. No que concerce às medidas cabíveis, a Unesp afirma que os expulsos tiveram tempo hábil para que se defendessem, mas, por conta de haver inconsistência quanto às informações passadas, os desligamentos se fazem necessários, o que os impossibilita de executarem, por cinco anos, nova matrícula à universidade.
Há um ano, o Diário trouxe uma matéria acerca da decisão da Unesp quanto à expulsão de 27 alunos que, do mesmo modo, se autodeclararam negros ou pardos por meio do sistema de cotas. À ocasião, o conteúdo dizia que a comissão foi instaurada para apurar as fraudes no final de 2017. As expulsões aconteceram com alunos de Registro, São José dos Campos, Bauru, Ilha Solteira, Litoral Paulista, Araraquara, Botucatu, Araçatuba e São Paulo.
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