Pense…
O político sai do povo…
Então…
De acordo com matéria vinculada no Diário do Rio Claro, na edição do dia 30 último, de autoria da competentíssima Vivian Guilherme, o prefeito de Cordeirópolis estaria envolvido em fraude de licitações em algumas cidades da região.
De acordo com a matéria, o político, que foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, estaria envolvido junto a outras sete pessoas na fraude de processos licitatórios na área da educação em prefeituras comandadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Independente da culpa ou não do prefeito de Cordeirópolis, quem vive nos meios políticos sabe que licitações, em qualquer parte do Brasil, são o caminho mais usado para atos de corrupção.
Infelizmente, a conivência dos envolvidos nos processos torna-se muito difícil se chegar a condenar alguém. Hoje, com o advento da Lava Jato, muitos casos estão aparecendo e a população espera que sejam levados avante e, comprovada a fraude, que os culpados paguem pela sua ganância e pelo mau-caratismo. Mas, paguem literalmente, devolvendo o dinheiro “ROUBADO” aos cofres públicos. E que nenhum Superior Tribunal Federal liberte os bandidos…
Conveniência…
Estamos vivendo uma era em que as redes sociais torna-se um caminho onde pessoas frustradas ou com intenções duvidosas se deem ao direito de sair ofendendo pessoas sem conhecer um mínimo que seja da vida delas.
Esses dias um cidadão, que até faz cobranças coerentes contra o legislativo e o executivo local, postou algo que me chamou a atenção.
Ele atacava vorazmente a vereadora Carol Gomes, chamando-a de calhorda que, para quem não sabe, significa desprezível, ordinária e tem como sinônimos as palavras cafajeste, canalha, patife, velhaco.
Não acredito que a pessoa não tenha conhecimento do significado, já que parece ser uma pessoa de um certo nível cultural.
É muito complicado que alguém que não conheça a origem de outro alguém sinta-se no direito de ofendê-lo com palavras tão duras.
Por esse motivo, saí em pesquisa do tal acusador e me deparei com algo que me fez entender o porquê de tal ódio.
Descobri que o acusador é admirador número 1 de ex-deputado rio-clarense e, provavelmente, tenha sentido que tal vereadora poderia ser uma ameaça para seu queridinho, de acordo com as últimas pesquisas pré-eleitorais.
Pesquisando amiúde nas redes sociais, percebi que os ataques não eram apenas à vereadora, e sim a todos que estariam à frente do ex-deputado nas pesquisas.
Tinha certeza que aquele ódio todo não poderia ser gratuito.
Mas, além desses, existem aqueles que, morando fora do Brasil e com interesses muito fortes na política local, sentem-se também no direito de interferir através das redes sociais. Ataques sem nenhum nexo, sem nenhum conhecimento de causa, simplesmente para que seus políticos eleitos sejam beneficiados. Em uma demonstração de muito comodismo e também não muito leal. Mas, lealdade, sabemos que é coisa raríssima no ambiente político nacional (mesmo comodamente instalado em outro país)…