A região de Piracicaba terminou o ano de 2019 com redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos e em todas as modalidades de furtos e roubos. No período, não houve casos de extorsão mediante sequestro e o número de prisões foi recorde. Também houve aumento na quantidade de armas ilegais apreendidas.
Nos últimos 12 meses, houve 21 ocorrências e vítimas a menos de mortes intencionais, se comparado a 2018. O número de casos deste crime passou de 197 para 176, e o de vítimas de 204 para 183. As quantidades são as menores da série histórica iniciada em 2001.
Com as reduções, as taxas anuais caíram para 4,58 casos e 5,70 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os índices são os menores da série histórica.
No período, não foram registrados casos de extorsões mediante sequestro. Em contrapartida, os estupros aumentaram 6%, com 730 ocorrências em 2019.
Os roubos seguidos de morte também cresceram no ano. O aumento foi de um caso e vítima, passando de nove para dez.
Roubos e furtos
Todas as modalidades de crimes contra o patrimônio tiveram redução no período. Os roubos em geral recuaram 12,9%, com 1.066 boletins a menos, se comparado o ano passado com 2018. O número passou de 8.263 para 7.197. A quantidade é a menor da série histórica.
Nos roubos de veículos, a queda foi de 15,7%, com o registro de 1.857 ocorrências em 2019, ante 2.204 no ano anterior – 347 a menos. A quantidade também é a menor da série histórica.
Os roubos de carga reduziram 34,5%, com 150 ocorrências a menos (de 435 para 285), e houve três casos a menos de roubo a banco no período (de 5 para 3). Este último indicador apresentou o segundo menor número da série histórica.
Os furtos em geral, por sua vez, caíram 7%, com a diferença de 2.018 ocorrências. O indicador passou de 28.935 em 2018 para 26.917 em 2019. O número é o menor da série histórica.
Nos furtos de veículos, o recuo foi de 11,4% ou de 784 em números absolutos. A quantidade passou de 6.858 em 2018 para 6.074 em 2019.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na região de Piracicaba, no ano passado, resultou em um recorde no número de prisões. O crescimento foi de 1%, passando de 16.071 para 16.243.
O aumento se estendeu para a quantidade de armas ilegais apreendidas, que passou de 936 para 1.062 (+13,4%), e para o número de flagrantes por tráfico de entorpecentes, que cresceu de 5.587 para 5.639.
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