O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por quatro votos a três, autorizar o uso de assinaturas eletrônicas – em vez de assinaturas em papel – para a criação de um partido político. A decisão favorece o Presidente da República, Jair Bolsonaro, na proposta de viabilizar a “Aliança pelo Brasil”, nova legenda e que leva o número 38. A decisão do TSE é apontada como um “fura-fila” no processo para implantação da nova sigla, já que outras seguem em estudo e com dificuldades, inclusive para a coleta das 500 mil assinaturas necessárias.
Mas, por enquanto, não dá para se comemorar. A decisão só poderá ser colocada em prática depois que a Justiça Eleitoral a regulamentar – o que não tem prazo para acontecer. Ou seja, segue o impasse. O próprio Bolsonaro, quando da oportunidade em que anunciou sua saída do PSL, confirmou que sem o voto eletrônico seria inviável que a Aliança pelo Brasil participasse da corrida eleitoral de 2020.
Com o voto eletrônico, a promessa é de que seriam necessários pouco mais de 30 dias para a obtenção das assinaturas. Um aplicativo eletrônico para celulares pode favorecer a ação. Sem a nova legenda, deputados eleitos pelo PSL e aliados de Bolsonaro ficam em situação delicada. Como aqueles que foram penalizados pela legenda e, suspensos, não podem abandonar a sigla com riscos de perderem os mandatos.
Em alguns municípios, de olho nas eleições do próximo ano, integrantes do PSL anunciaram nomes de pré-candidatos. Sem o novo partido, precisaram recuar. É o caso de Rio Claro. Por enquanto, a luta é contra o relógio. Sem a Aliança pelo Brasil, o Governo Federal terá que recorrer a outras legendas para lançar nomes próximos do Planalto. Será necessário negociar com aliados, onde, por enquanto, o resultado não tem sido dos melhores.
CURTINHAS
Nome do ministro Sérgio Moro ganha força para 2022.
Neste cenário, e embora considerado muito cedo, já se especula Moro como vice de Bolsonaro na busca de um segundo mandato.
Para alguns, seria a oportunidade de evitar voo do ministro da Justiça em outra direção.
Para outros, chance de resistência entre aliados que foram atingidos pela Operação Lava Jato.
Cedo para especular, mais ainda para dar “asas à imaginação”.
Aqui em Rio Claro, sugestão de racha entre aliados nos dois principais grupos políticos ganha foco.
Entre aqueles que fazem parte da atual administração, fica evidente a preocupação em se escolher o nome para 2020.
Juninho da Padaria não abre mão de tentar a reeleição.
Sem conquistar a reeleição na Assembleia Legislativa, Aldo Demarchi é nome sempre comentado.
Numa destas até o nome de André Godoy é lembrado.
Já em ala definida como de “Progressistas”, conclusão é que será impossível agradar a todos.
Tem muito cacique para pouco índio.
E embora discurso é de que na hora certa haverá consenso, a história não garante o processo.
Talheres de plástico são as melhores opções para o guia gastronômico de fim de ano.
No Brasil do nós contra eles, melhor não se arriscar.
No caso da política, tem até quem evite as escadas.
Como dizem, para baixo todo santo ajuda.
Nove pessoas morrem pisoteadas em baile funk em São Paulo.
No País da intolerância, não se descute culpados, mas se os jovens deveriam estar ou não na rua.
Mais simples do que apurar os fatos.
Cuidado, ninguém sabe o dia de amanhã.
Errar é humano, assim como deixar de assumi-los.
Perseguição, tiros, emboscada, não importa, as vidas não serão retomadas.
Saída é apurar os culpados e evitar novas tragédias.
Sem caça às bruxas.
Em eventos de massa, complicado separar o joio do trigo.
Mesmo quando o cenário não favorece, não tem como negar. Entre o bem e o mal, o policial faz parte do time dos mocinhos.
E se não aceita, tudo bem, pois toda unanimidade é burra.
Carnaval se aproxima e, no Sambódromo, letras dos sambas têm críticas ao Poder Público.
Política do “pão e circo” vai ser lembrada.
Democracia e censura estarão frente a frente na passarela. Que o respeito prevaleça.
Debater a intolerância é louvável, mas sem apologia ao crime.
Difícil separar os extremos.
Oposição faz barulho porque não tem voto, ou não tem voto porque faz barulho.
Para os mais antigos, vale lembrar do biscoito que vendia mais porque era fresquinho.
Ou era fresquinho porque vendia mais?
Fim da taxa de iluminação se aproxima, mas não o fim da reclamação.
Juninho da Padaria caminha para cumprir promessa de campanha.
Atrasado, mas cumpre. Só não devia ter prometido que seria o primeiro ato.
Não é de se duvidar uma proibição ao Papai Noel de vestir vermelho para o Natal.
Ainda bem que para o Ano Novo a cor predileta é o branco.
Em São Carlos, prossegue a revitalização do calçadão em área comercial.
Aqui, calçadão sempre foi tema de discussão e discórdia.
Rio Claro, onde revitalização do Jardim Público é comemorada nesta sexta-feira.
Sobre a praça, importante lembrar que quanto mais iluminada, mais fácil de visualizar os problemas sociais”.
Aliás, pouco do que resta do cartão postal. Por enquanto.
Jardim iluminado, mas com a dificuldade social de sempre.
Beber no escuro já era!
PT encontra dificuldades para lançar nomes nas eleições do próximo ano.
Até para Lula está difícil encontrar um “poste”.
Tempo de prisão tira o “toque mágico” na escolha.
Tipo algo relacionado à credibilidade.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, recebe título de “Brasileiro do Ano”.
Começo a acreditar que o fim realmente está próximo.
Incêndio em barraco na Vila Mariana, em São Paulo, Capital, terminou com a morte de duas crianças.
Conforme o apurado, os pais das crianças cozinhavam quando o fogo começou.
No caso das mortes, de quem é a culpa?
Dos pais, da sociedade ou da fatalidade?
Dica de leitura: Diário Oficial de Rio Claro. Não é colunismo social, mas tem nome de muita gente importante.
Reforma administrativa corta cargos, mas não a língua afiada de certos boquinhas.
O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados. Provérbios 10:12 / Até domingo!
Pesquisa realizada por Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o brasileiro está confiante na economia para este final de 2019. Pelo menos em comparação ao mesmo período do ano passado. Cresceu de 23% para 32% o número de trabalhadores que pretendem investir o 13º salário na compra de presentes. A segunda opção, com 24% dos entrevistados, ficou por conta da opção de poupar o dinheiro extra.
Apenas na quarta posição e, de forma surpreendente, aparece 15% dos trabalhadores que irão priorizar o pagamento de contas. A recuperação, ainda de forma lenta, sugere facilitar para o consumidor sair às compras de olho em cenário ainda melhor para 2020. Mas é bom ir com calma. Com os pés no chão. O ano se inicia com contas novas e exagerar agora em dezembro pode acender o sinal vermelho, aquele de juros altos na conta.
CARNE:
O preço da carne disparou nos últimos dias e ponto final. Não é questão de direita ou esquerda, mas de reflexos no bolso do trabalhador. Deixam de lado a resolução do problema para discutir se antes era pior ou melhor que hoje. Ignorância ou falta de competência?
CHINA:
Com poder de compra maior que dos brasileiros, os chineses passaram a ser a “menina dos olhos” dos emrpesários. Questão matemática. Cabe ao governo buscar soluções para que não falte produto na mesa do trabalhador.
MERCADO:
E com preços acessíveis. Não adianta os frigoríficos descartarem risco de desabastecimento no país se os preços não caírem.
PLANTA:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou regulamento para a fabricação, importação e comercialização de medicamentos derivados da Cannabis. Medicamento só poderá ser comprado mediante prescrição médica.
VENDA:
Comercialização só será permitida em farmácias e drogarias sem manipulação. O cultivo da planta em território brasileiro foi rejeitado pela Anvisa. Norma que entra em vigor em 90 dias
DROGAS:
A maconha, cujo nome científico é Cannabis sativa, é uma das drogas mais usadas no Brasil. Relaxamento e euforia são seus primeiros sintomas.
CANNABIS:
Longe de serem plantas, algumas pessoas são piores que drogas. Precisa desenhar?
Antigo cartão postal de Rio Claro, o Jardim Público entra em uma nova fase a partir desta sexta-feira, dia 6 de dezembro. Pelo menos é o que anuncia a administração de Juninho da Padaria, que promete uma nova iluminação na praça central, um antigo desejo da família rio-clarense. Em parceria com a iniciativa privada, a Prefeitura de Rio Claro realiza um trabalho de revitalização naquele espaço, que ganhou postes e luminárias novos em substituição a outros que, antigos, eram de fácil acesso aos vândalos.
A melhora na iluminação é o primeiro passo para tornar o Jardim Público um espaço família. Mas ainda falta muito e passa, principalmente, pelo atendimento aos “moradores” do local. Independente do problema social, algo precisa ser feito e com coragem. Que seja o primeiro passo para tornar realidade a imagem de cartão postal. De outra forma, ficarão apenas mais transparentes os problemas.
CURTAS
Melhor do que curtir e compartilhar do fake news, ou discutir o que não existe, vale acompanhar as publicações do Diário Oficial do Município. Duas sessões que recomendo para os leitores da coluna são: “Comunicado de quebra de ordem cronológica” e “Lavratura de auto de inflação”. Basta acessar o site da prefeitura de Rio Claro, clicar no link do DO para descobrir que entre fantasia e realidade, são muitas as diferenças. Entre direita e esquerda, tire suas próprias conclusões.
No último Diário Oficial do Município, de novembro, a constatação de que um contrato de 12 meses, para a locação de veículos, através de pregão eletrônico, soma o valor de R$ 1.364.974,92. Também no DO, contrato destinado à locação de veículos, máquinas e equipamentos com disponibilidade de motoristas/operadores, combustível e manutenção, por 12 meses, tem o valor R$ 3.890.700,00. Calculadora, nestes casos, tem resultados alternativos, para oposição e situação.
Quando a discussão política “extrapola” o racional, temos maus exemplos, como o fim da taxa de iluminação. Antes de mais nada, a decisão passa por uma benfeitoria para todos os contribuintes. Não adianta procurar pelo em ovo. Tudo passa pela falta de credibilidade da classe política. É como um homicídio, onde esquecem de procurar o autor do crime para discutir a demora pela prisão. Importante é o fim da taxa. E tirar proveito do fato não sugere sinal de inteligência. Para nenhum dos lados
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão que aumentou para 17 anos de prisão a pena no processo do sítio em Atibaia. A alegação é que o processo não seguiu a devida tramitação. Desde que conquistou a liberdade, a luta do petista tem sido indigesta para evitar nova detenção. Trabalho não tem faltado aos advogados, mas argumentos, com certeza, apontam serem poucos ou ineficientes.
Basquete Rio Claro segue com atuações de altos e baixos na NBB. Mostra fragilidade quando atua no Felipão, mas surpreende em quadras adversárias. Pelos resultados fora de seus domínios, sugere estar no caminho certo. Falta acertar a mão no Felipão. Torcedor tem feito seu papel. Nestas horas, pesa o papel da comissão técnica e dos jogadores mais experientes. Tem que controlar o nervosismo e casar com o apoio do fiel torcedor rio-clarense. Trabalho para médio e longo, sem toque de magia.
Dentro do processo de revitalização do Jardim Público, a Prefeitura Municipal tem instalado no local novas lixeiras. Conforme material de divulgação, “15 novas lixeiras estão sendo implantadas e contam com mecanismo que facilita o seu esvaziamento. Outras cinco unidades semelhantes serão instaladas na Rua 1, no terminal urbano de ônibus”. Que a população “acerte” a mão ao descartar o lixo e o vandalismo fique distante das lixeiras. O mínimo que se espera de uma comunidade educada.