Redução dos cargos “NEGOCIADOS”…
Cargos em confiança são os ocupados por servidores públicos de carreira, enquanto que os cargos comissionados são ocupados por funcionários de fora do serviço público.
Porém, esses cargos deveriam ser nomeados como “NEGOCIÁVEIS”, já que são verdadeiros “objetos” de negociação de ordem política, e política da pior espécie que até poderia ser chamada de POLITICALHA.
E a grande motivação pro Ministério Público OBRIGAR (caso contrário, não seria feito) a Prefeitura de Rio Claro a diminuir em 152 desses cargos (de 652 para 500) é moralizar minimamente esse ambiente pré-eleitoral.
É de conhecimento de todos que a grande motivação para o preenchimento da maioria desses cargos é o QI (Quem Indicou), não se levando em consideração a capacidade profissional dos postulantes aos cargos.
Conforme matéria publicada nesse Diário em 17/11, domingo último, o prefeito municipal diz que: “…Buscamos harmonizar a questão jurídica e a economia, o que é necessário para o bom andamento das funções, além de realmente corrigir uma falha e mostrar o nosso compromisso com a questão pública…”
Se realmente o prefeito pensasse assim, não seria mais justo ele já estar trabalhando com os 500 cargos exigidos pelo Ministério Público?
Disse ainda o prefeito: “…Por isso, acho importante dizer que temos pessoas em comissão muito dedicadas e muitas delas, que serão desligadas, prestaram um bom serviço, mas que é preciso cumprir essa determinação judicial”.
Ou seja, como sempre as incoerências nas falas. Veja que ele diz que a medida só está sendo tomada porque há uma obrigatoriedade legal para que isso aconteça, caso contrário as “tetinhas da mãe prefeitura” ainda continuariam a alimentar apadrinhados políticos.
Por outro lado, há também a necessidade de que profissionais de capacidade comprovada assumam tanto os cargos em confiança, como os comissionados. Se continuarem a ser cabides de empregos para partidos políticos “mancomunados” e receber ordens de caciques desses mesmos partidos, de nada adiantará diminuir o número dos cargos. O problema desses cargos, além da quantidade é a QUALIDADE dos seus ocupantes. O resto é balela pura…
Bocas malditas…
Toda aquela discussão que dividiu famílias e colocou o Natal de 2018 em risco, tende a voltar com força redobrada agora em 2019.
Com a soltura do Lula, as coisas começaram a caminhar para um final sombrio.
Logo após sair da prisão, Luiz Inácio Lula da Silva, além de INCITAR o povo à baderna, ligou o atual presidente às milícias do Rio de Janeiro. Este, que também não tem papas na língua e parece não saber o cargo que ocupa, chamou Lula de ‘Canalha”.
E os “bolsominions” e “Petralhas”, como eles mesmo se tratam, voltaram às discussões, sem nenhum teor de política social, apenas discussões sobre quem é melhor “Lula ou Bolsonaro”. E as ofensas gratuitas ganharam um tom muito mais forte do que aquelas de 2018. E só Deus para dizer onde vai acabar, já que parece que os dois “bocas malditas” não vão parar por aí…